Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10773/36306
Título: Quando eu nasci o batuque já existia: a poscolonialidade revisitada em duas décadas de batuque cabo-verdiano em Lisboa
Autor: Ribeiro, Jorge Castro
Palavras-chave: Migração
Batuque
Poscolonialismo
Data: 2008
Editora: SIBE-Obra Social Caja Duero
Resumo: O grupo Finka-Pé da Associação Moinho da Juventude na Cova da Moura, Amadora, fundado em 1988, é o mais antigo grupo de batuque cabo-verdiano na região de Lisboa. Sedeado num bairro clandestino da periferia de Lisboa onde vivem as suas componentes, tem participado activamente no processo de afirmação e “empowerment” aí desenvolvido, na divulgação da cultura cabo-verdiana, e na afirmação de uma relação pós-colonial entre Cabo Verde e Portugal. Ao longo de vinte anos de existência passou por mudanças importantes: assimilou jovens da segunda geração nascidas em Portugal e criou um espaço de prática de batuque aberto à comunidade. A ideia “quando eu nasci o batuque já existia” - que está presente no discurso das batucadeiras quer do século XIX, quer no presente - lança na arena do debate etnomusicológico e pós-colonial a actualidade renovada de um género musical capaz de atravessar o tempo e o espaço para inventar novas formas de cumprir dimensões de resistência, reivindicação e evasão.
The female group Finka-Pé is the most ancient cape verdian batuque group in Lisbon. It was founded in 1988 within the activities of Moinho da Juventude a local association in Cova da Moura, Amadora. It is located in a clandestine neighbourhood in the suburbs of Lisbon where the members of the group live. It plays an active role in a locally developed process of social affirmation and “empowerment”, has a great public activity presenting cape-verdian culture and helps to affirm a post-colonial relation between Cape Verde and Portugal. During its twenty years of existence the group has experienced important changes: it assimilated second generation girls born in Portugal and it created a space for batuque practice open to the public. The idea “when I was born batuque was there already” – which is present in the discourse of batuque performers both of the XIXth century and the present – offers a point of reflection in the ethnomusicological and post-colonial debates about the renewed actuality of this musical genre. Batuque has crossed the time and the space and has created new dimensions of resistance, claim and evasion.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10773/36306
ISBN: 978-84-612-71-41-2
Aparece nas coleções: INETmd - Capítulo de livro

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
RIB 2008_Salamanca_quando eu nasci.pdf522.01 kBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.