Ruminative tendencies in university students: the role of executive control in rumination and academic procrastination

Abstract

Procrastination has been reported as a prevalent problem among university students. This phenomenon can be defined as a tendency to voluntarily postpone academic tasks regardless of the consequences that may come. Several studies indicate that procrastination is associated with deficits in executive control, as well as with self-critical and brooding ruminative tendencies. However, research on interventions that target these specific associations for reducing academic procrastination is scarce. In this sense, the present study aimed to explore the effectiveness of a cognitive training that associates executive control activation with exposure to procrastinatory content to reduce the tendency to procrastinate and ruminate. A sample of 79 university students (20 males, 59 females) was randomly assigned to one of two training conditions: experimental group (executive control activation mainly followed by the presentation of procrastinatory cognitions) and control group (executive control activation mainly followed by neutral cognitions). Participants performed a training task, and rated their state procrastination, brooding and self-critical rumination pre and post training. As expected, participants in the experimental group showed a greater reduction in state procrastination compared to the control group. The results found suggest that training individuals to recruit executive control while being exposed to procrastination stimuli can reduce academic procrastination. Although this is an exploratory study, and further studies are needed to validate the effectiveness of training, the promising results may have interesting implications for clinical and therapeutic strategies focused on automatic thoughts associated with academic procrastination.

A procrastinação tem sido destacada como um problema prevalente entre os estudantes universitários. Este fenómeno pode ser definido como uma tendência para adiar voluntariamente tarefas académicas, independentemente das consequências que podem advir desse adiamento. Diversos estudos têm evidenciado, consistentemente, uma associação entre a procrastinação e défices no controlo executivo, bem como com dois tipos ruminação: brooding e autocrítica. No entanto, a investigação sobre intervenções para reduzir a procrastinação académica com foco nestas associações específicas é escassa. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo explorar a eficácia de um treino cognitivo que associa a ativação do controlo executivo à exposição a conteúdo procrastinatório para reduzir a procrastinação académica e a ruminação brooding e autocrítica. Uma amostra de 79 estudantes universitários (20 homens e 59 mulheres) foi distribuída aleatoriamente por duas condições: na condição experimental, a ativação do controlo executivo foi maioritariamente associada a cognições procrastinatórias e na condição controlo, a cognições neutras. O grau de procrastinação, de ruminação brooding e autocrítica estado foram avaliados pré e pós-treino. Como esperado, o grupo experimental apresentou uma maior redução da procrastinação estado em comparação com o grupo controlo. Os resultados encontrados sugerem que treinar os indivíduos a recrutar o controlo executivo, enquanto são expostos a estímulos procrastinatórios, pode reduzir a procrastinação académica. Apesar de se tratar de um estudo exploratório, e de serem necessários novos estudos para validar a eficácia do treino, os resultados promissores poderão ter interessantes implicações para estratégias clínicas e terapêuticas focadas nos pensamentos automáticos associados à procrastinação académica.