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Título: Tomada de decisão e informação: um teste do valor informativo dos estímulos em humanos
Autor: Mendes, Bruno Casimiro Macedo
Orientador: Vasconcelos, Marco
Palavras-chave: Escolha sub-ótima
Humanos
Informação
Jogo
Magnitude do reforço tomada de decisão
Data de Defesa: 26-Jul-2018
Resumo: Nos últimos anos, têm-se multiplicado os relatos de comportamento sub-ótimo noutras espécies animais. Particularmente relevante para o comportamento humano é a descoberta que os animais valorizam qualquer informação que reduza a incerteza acerca das consequências das suas ações. Na realidade, os animais mostram-se dispostos a perder reforço primário (i.e., comida) para saber com antecedência se vão ou não comer num determinado ensaio. Esta tendência tem sido catalogada como análoga ao jogo humano. Para avaliar a razoabilidade desta afirmação, realizamos uma adaptação da tarefa animal e implementámo-la em participantes humanos. A tarefa consistiu em quatro versões de um jogo com uma Slot Machine virtual, oferecendo cada jogo escolhas repetidas entre uma opção ótima e uma opção sub-ótima, mas informativa. A quantidade de reforço na opção ótima era de 5 pontos em cada jogada, enquanto na opção sub-ótima esta quantidade variava entre grupos, assumindo os valores médios de 2, 3, 4 e 5 pontos. Os resultados revelaram que a preferência média pela opção sub-ótima foi significativamente inferior a 50% em todos os grupos, quer quando foram considerados todos os ensaios quer quando se restringiu a análise aos últimos 20 ensaios. Estes resultados confirmam resultados anteriores obtidos com participantes sem hábitos de jogo e sugerem limites à analogia proposta entre o comportamento sub-ótimo noutras espécies e o comportamento de jogo em humanos.
In recent years, reports of sub-optimal behavior in other animal species have bourgeoned. Particularly relevant to human behavior is the discovery that animals value any information that reduces uncertainty about the consequences of their actions. In fact, animals are willing to lose primary reinforcement (i.e., food) to know in advance whether or not they will eat in a given trial. This trend has been cataloged as analogous to human play. To evaluate how reasonable this statement is, we performed an adaptation of the animal task and implemented it in human participants. The task consisted of four versions of a game with a virtual Slot Machine, each offering repeated choices between an optimal option and a suboptimal but informative option. The amount of reinforcement in the optimal option was 5 points in each trial, while in the sub-optimal option this amount varied between groups, from 2 to 5 in steps of 1, on average. The results showed that the mean preference for the suboptimal option was significantly lower than 50% in all groups, both when all assays were considered and when the analysis was restricted to the last 20 trials. These results confirm previous findings in human non-gamblers and suggest limits to the proposed analogy between sub-optimal behavior in other species and gambling behavior in humans.
URI: http://hdl.handle.net/10773/26194
Aparece nas coleções: UA - Dissertações de mestrado
DEP - Dissertações de mestrado

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