Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/9688
Title: Papel da imunoglobulina monoclonal no prognóstico do mieloma múltiplo
Author: Alves, Isabel Maria de Azevedo
Advisor: Coelho, Henrique Manuel Pimenta
Ferreira, Rita Maria Pinho
Keywords: Bioquímica clínica
Tumores
Hematologia
Imunoglobulinas
Defense Date: 13-Jul-2012
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: O Mieloma Múltiplo (MM) caracteriza-se pela proliferação de células produtoras de imunoglobulinas (Igs) e a sobrevida global dos doentes com esta patologia é muito heterogénea. Estudos permitiram identificar características clínico-laboratoriais com impacto negativo na sobrevida (SV) do doente mas o modo como a classe da imunoglobulina (Ig) influencia a SV é ainda desconhecido. Assim, o presente estudo teve como objetivo estabelecer o papel da classe da Ig no prognóstico dos doentes com MM e avaliar uma possível relação entre a classe da Ig e os fatores de mau prognóstico já conhecidos. Nesse sentido realizou-se um estudo retrospetivo em que se procedeu à recolha dos dados clínico-laboratoriais de mau prognóstico e classe de Ig, ao diagnóstico de todos os casos de MM, do CHVNGE, num período de 2 anos. Efetuou-se uma análise do impacto sobre a SV global de cada um dos dados clínico-laboratoriais utilizando o método de Kaplan-Meier. As curvas de sobrevivência obtidas foram comparadas pelo teste de log rank. As variáveis com significado estatístico foram submetidas a uma análise multivariada utilizando-se a regressão múltipla de Cox. Os resultados obtidos evidenciaram que a idade superior a 65 anos, a deleção no cromossoma 13, a concentração da β2-microglobulina, as lesões osteolíticas, a percentagem de plasmócitos, a hipoalbuminémia, a hipercalcémia, a concentração de IgG, o estadio e a resposta à terapêutica influenciaram negativamente o prognóstico; a deleção no cromossoma 17 e a concentração de creatinina não tiveram qualquer impacto. A IgA associou-se com maior frequência à deleção no cromossoma 13 e doentes com MM IgG tiveram uma menor sobrevida. A deleção no cromossoma 17 e a creatinina não se associaram a um pior prognóstico provavelmente porque a dimensão da amostra era pequena. O MM IgG apesar de se associar com menor frequência à deleção no cromossoma 13 tem pior prognóstico. As razões poderão estar relacionadas com as propriedades físico-químicas da proteína ou haver outras alterações citogenéticas de mau prognóstico ainda não identificadas que se associem com esta classe de Ig.
Multiple Myeloma (MM) is characterized by the proliferation of producing immunoglobulins (Igs) cells and has a highly heterogeneous overall survival. Several reports have identified clinical and laboratory features with a negative impact on survival (SV) however whether the Ig-class has any influence on SV remains unknown. In this respect, the present study aimed to establish the role of the Ig-class in the outcome of MM patients as well as to access the relation between specific Ig-classes and the poor prognostic factors already identified. Thus, a retrospective study was performed where in clinical and laboratory data regarding poor prognosis factors and the Ig-class was collected from all MM patients diagnosed within a period of two years in the CHVNGE. Survival curves were plotted according to the Kaplan-Meier-method and were statistically compared by means of the log-rank test. The multivariate analysis was performed by the hazards regression method of Cox for survival. The results found shown that age over 65 years-old, chromosome 13 deletion, β2-microglobulin concentration, osteolytic lesions, plasma cells’ percentage, hypoalbuminemia, hypercalcemia, IgG concentration, stage and therapeutic response negatively influenced the prognosis. Conversely, chromosome 17 deletion and creatinine concentration had no impact on survival. A comparison between IgA and IgG-class showed that IgA was more frequently associated with chromosome 13 deletion and that IgG-class MM patients had a lower survival. Chromosome 17 deletion and creatinine were not found to be associated with a negative prognosis probably because of the sample size. Despite being less associated with chromosome 13 deletion, IgG had a more unfavourable prognosis when compared with IgA. The reasons may be either related to the physicochemical properties of the protein or to other poor prognostic cytogenetic alterations that have not yet been identified.
Description: Mestrado em Bioquímica Clínica
URI: http://hdl.handle.net/10773/9688
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DQ - Dissertações de mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
6684.PDF1.32 MBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.