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http://hdl.handle.net/10773/7117
Title: | Que aprendizagem inclusiva e individualizada é possível? O contributo da escola nova de Faria de Vasconcelos |
Author: | Meireles-Coelho, Carlos Ferreira, Lúcia |
Keywords: | aprendizagem inclusiva e individualizada ao longo da vida autonomia responsabilidade |
Issue Date: | 2011 |
Publisher: | Pro-Inclusão, Associação Nacional de Docentes de Educação Especial |
Abstract: | O ensino para todos e para cada um tem sido alternado por interesses pedagógicos ou por vezes meramente financeiros. Políticas educativas conjunturais não têm em consideração o médio nem o longo prazo. Querer que todos atinjam os mesmos objetivos com os mesmos meios tem-se revelado ineficaz, dispendioso e cada vez mais perigosamente excludente. Em 2012 faz 100 anos que Faria de Vasconcelos (1880-1939) abriu a primeira escola nova na Bélgica, considerada modelo para o movimento da educação nova, mas essa «utopia, já velha» de um século torna-se hoje uma «utopia necessária» ainda longe de estar realizada e mesmo apoiada pelas maiorias. Que aprendizagem inclusiva e individualizada é possível e desejável hoje? Analisa-se reflexivamente, numa perspectiva histórico-comparativa e organizacional-curricular, o caso da escola nova de Faria de Vasconcelos como contributo para a implementação da aprendizagem inclusiva e individualizada. Este estudo de caso mostra que os três pontos fundamentais da educação nova foram aplicados de forma a constituir uma indispensável reflexão sobre a educação e formação inclusivas: a ultrapassagem da antinomia cidade-campo; a aprendizagem inclusiva baseada nas literacias a partir da experiência e a ela retornando; a autonomia e a responsabilidade aplicadas na vida concreta. As consequências daí resultantes transformam profundamente o conceito de escola e as suas práticas, nomeadamente na organização de grupo aberto/turma móvel. Portugal é dos países onde parte do território está em vias de desertificação, onde diferenças sociais e profissionais são das mais acentuadas, onde menos se trabalha a meio-tempo, onde a «sagrada» família encobre muitas clivagens e onde ainda não se educa para a autonomia e a responsabilidade. Mesmo em tempos de crise, massificar, unificar e estereotipar a educação leva ao aumento do insucesso escolar, da exclusão social e a ruturas que se tornarão muito dispendiosas no futuro. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/7117 |
Appears in Collections: | DEP - Comunicações |
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