The mediating role of self-efficacy and attachment on the relationship between early life trauma and adult psychological distress

Abstract

Background: Early Life Trauma (ELT) is the physical, sexual and emotional abuse and/or neglect (physical and emotional) before the age of 18, that can potentially have serious lifelong negative consequences for the child’s mental and physical health, academic performance, and social life, consisting in a robust predictor of adult psychological distress. Although the relationship between ELT and mental illness is well-documented, yet the specific mechanisms by which these effects occur are still being investigated. Previous studies have suggested a potential mediating effect of general self-efficacy and adult attachment styles in the relationship between ELT and adult psychological distress, however, there is still a dearth of evidence on this pathway. Objective: The present study aimed to explore the potential mediating role of self-efficacy and adult attachment in the relationship between ELT and adult distress symptoms. Methods: Nine hundred and twenty-eight participants (75.1%F) completed the online survey, and statistical analysis was performed on the data collected from four instruments: Childhood Trauma Questionnaire-Short Form (CTQ-SF), Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21), General Self-Efficacy Scale (GSE), and Experiences in Close Relationships – Relationship Structures (ECR-RS). Results: Results showed a significant mediating effect of self-efficacy in the relationship between ELT (all subtypes included) and distress symptoms, a significant mediating effect of anxious attachment between all ELT subtypes, except sexual abuse, and distress symptoms and a significant mediating effect of avoidant attachment between all ELT subtypes and distress symptoms. Conclusion: Our findings suggest that both self-efficacy and attachment partly explain the relationship between ELT and distress symptoms, thus, should be considered in the development and improvement of therapeutic interventions, as addressing these domains may buffer the detrimental effects of ELT.

Estado da arte: Trauma na infância é o abuso físico, sexual e emocional e/ou negligência (física e emocional) antes dos 18 anos de idade, que podem potencialmente ter consequências negativas severas a longo prazo para a saúde física e mental da criança, a sua performance académica, e vida social, consistindo num preditor robusto de sofrimento psicológico na vida adulta. Apesar da relação entre trauma na infância e perturbações mentais estar bem documentada, os mecanismos específicos pelos quais estes efeitos ocorrem ainda estão a ser investigados. Estudos prévios sugerem um potencial efeito mediador da autoeficácia geral e estilos de vinculação na relação entre trauma na infância e sofrimento psicológico adulto, no entanto, ainda há uma escassez de evidência disponível. Objetivos: O presente estudo pretende explorar o potencial papel mediador da autoeficácia e dos estilos de vinculação na relação entre trauma na infância e sofrimento psicológico adulto. Métodos: Novecentos e vinte e oito participantes (75.1%M) responderam ao questionário online, e análises estatísticas foram realizadas nos dados coletados a partir de quatro instrumentos: Childhood Trauma Questionnaire-Short Form (CTQ-SF), Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21), General Self-Efficacy Scale (GSE), e Experiences in Close Relationships – Relationship Structures (ECR-RS). Resultados: Os resultados indicaram um efeito mediador significativo da autoeficácia na relação entre o trauma na infância (incluindo todos os subtipos) e sofrimento psicológico, um efeito mediador significativo da vinculação ansiosa entre todos os subtipos de trauma na infância, menos abuso sexual, e sofrimento psicológico e um efeito mediador significativo entre a vinculação evitante e todos os subtipos de trauma na infância e sofrimento psicológico. Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que tanto a autoeficácia e a vinculação explicam parcialmente a relação entre o trauma na infância e sofrimento psicológico, portanto, devem ser considerados no desenvolvimento de intervenções terapêuticas, uma vez que abordar estes domínios pode suavizar os efeitos prejudiciais do trauma na infância.