Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/40184
Title: Como funciona o Design? Estudo para um ecossistema de Design
Other Titles: How does Design work? Study for a Design ecosystem
Author: Baldaia, Daniel Morais
Keywords: Teoria do design
Ecossistema de Design
Campo expandido
Metamorfose
Issue Date: Mar-2023
Publisher: UA Editora
Abstract: O paradigma contemporâneo em design é, em parte, marcado por um problema de afirmação social. Se, por um lado, é possível reconhecer que a atualidade é amplamente projetada e programada, por uma íntima relação entre a sociedade e a tecnologia, por meio do design; por outro lado, é constatada a difícil concordância entre uma visão disciplinar de1 design (por académicos e profissionais), e a perspetiva da sociedade civil. Além do mais, a própria dimensão disciplinar do design tem vindo a ser caracterizada por uma definição elusiva, com múltiplas óticas sobre si mesma, acabando-se muitas vezes a tomar tal característica como um obstáculo à afirmação disciplinar do design. Portanto, procurar clarificar o design torna-se inevitável, porém problemático em si mesmo, regendo-se pela comum tentativa de definição do design, o que se pode tornar inconveniente perante a sua dimensão humana, espiritual e artística. Além disso, as mais recentes investigações tendem a focar-se na estrutura disciplinar de design, o que se torna questionável de um ponto de vista alargado. Deste modo, é objetivo deste artigo propor um modo de investigar design, que parte da hipótese do reconhecimento do próprio design enquanto território abrangente (além da disciplina). A rutura dá-se na devida questão: não se busca por uma definição de design, mas antes pelo seu funcionamento, como ele existe no mundo. A partir da ideia expansiva em design, propõe-se um esquema teórico sobre o funcionamento retórico e poético de design, formulado em torno de um entendimento do que poderá ser um Ecossistema de Design2: um sistema aberto, complexo e descentralizado, enquanto espaço de potencialidades, convergências e sinergias entre fluxos criativos, expressivos e transformativos do ambiente social e mundano, no qual o ser humano age no, pelo e com o design.
A problem of social affirmation partly marks the contemporary paradigm in design. If on the one hand, it is possible to recognise that the present is primarily projected and programmed, by an intimate relationship between society and technology, through design; on the other hand, it is verified the complex agreement between a disciplinary vision of design (by academics and professionals), and the perspective of civil society. Furthermore, the very disciplinary dimension of design has come to be characterised by an elusive definition, with multiple perspectives on itself, often taking this characteristic as an obstacle to the disciplinary affirmation of design. A problem of social affirmation partly marks the contemporary paradigm in design. If on the one hand, it is possible to recognise that the present is primarily projected and programmed, by an intimate relationship between society and technology, through design; on the other hand, it is verified the complex agreement between a disciplinary vision of design (by academics and professionals), and the perspective of civil society. Furthermore, the very disciplinary dimension of design has come to be characterised by an elusive definition, with multiple perspectives on itself, often taking this characteristic as an obstacle to the disciplinary affirmation of design.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10773/40184
DOI: 10.48528/pbag-9511-06
ISBN: 978-972-789-845-9
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