Development and assessment of alginate microparticles for the controlled release of bioactive compounds to plants

Abstract

Taking advantage of the biodegradability, marginal-toxicity, and the ability to form hydrogels, alginate (ALG) can be used to the controlled-delivery of active substances to plants. Since biopolymers as well as other biostimulants can promote growth and mitigate drought stress in plants, the combination can be synergetic in plants. Thus, the main objective of this work was to develop alginate microstructures and evaluate their effect in plant model species. Firstly, was study how synthesis parameters can affect alginate hydrogel structure. After obtaining alginate microparticles (CAG), was evaluated is effect in the germination and development of tomato (Solanum lycopersicum L.) and wheat (Triticum aestivum L.) seeds. Finally, evaluated the effect of CAG without or with the incorporation of PpT-2 peptide (CAG@PpT-2), in morphology, physiology and metabolic profile of tomato plants (Solanum lycopersicum L. cv Micro-Tom) grown under optimal conditions and under water stress conditions. In general, drying method was the one that most affected ALG hydrogels morphology and swelling capacity. When applied during germination, CAG promoted the germination and development of seeds. In tomato plants, CAG positively affected leaf morphology, photosynthetic process, phytohormone accumulation, and altered the metabolic profile. In stressed plants, the same beneficial effect was observed. PpT-2 alone had a beneficial effect on non-photochemical phase of photosynthesis and promoted the accumulation of phytohormones. The conjugation, CAG@PpT-2, did not potentiate the effect of each but maintained a beneficial effect on leaf morphology and in the non-photochemical phase of photosynthesis.

Tirando partido da biodegradabilidade, toxicidade marginal, e da capacidade de formar hidrogéis, o alginato (ALG) pode ser utilizado como sistema de entrega controlada de compostos ativos a plantas. Uma vez que os biopolímeros, assim como outros bioestimulantes, têm a capacidade de estimular o desenvolvimento e mitigar o stress hídrico nas plantas, a sua combinação pode ser benéfica em plantas. Assim, o presente trabalho teve como principal objetivo desenvolver microestruturas de alginato e avaliar a sua ação em espécies modelo. Em primeiro lugar, estudou-se como a modelação de parâmetros de síntese afetam a estrutura de hidrogéis de ALG. Após obtenção das micro-partículas de alginato (CAG), avaliou-se o seu efeito na germinação e desenvolvimento de sementes de tomateiro (Solanum lycopersicum L.) e de trigo (Triticum aestivum L.). Finalmente, analisou-se o efeito de CAG sem e com a incorporação do bioativo, o péptido PpT-2 (CAG@PpT-2), na morfologia, fisiologia e perfil metabolómico em plantas de tomateiro (Solanum lycopersicum L. cv Micro-Tom) crescidas em condições ótimas e em condições de stress hídrico. De forma geral, o método de secagem foi o que mais afetou a sua morfologia e capacidade de hidratação de hidrogéis de ALG. Aplicado durante a germinação, o CAG promoveu a germinação e desenvolvimento das sementes. Em plantas de tomateiro, afetou positivamente a morfologia das folhas e o processo fotossintético, a acumulação de fitohormonas, e levou à alteração do perfil metabolómico. Em plantas sob stress hídrico, o mesmo efeito benéfico foi observado. A aplicação apenas do PpT-2 teve efeito benéfico na fase não fotoquímica da fotossíntese, e na acumulação de fitohormonas. A conjugação, CAG@PpT-2, não potenciou o efeito de cada um, mas manteve um efeito benéfico na morfologia das folhas e na fase não fotoquímica da fotossíntese.