Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/39678
Title: Avaliação das políticas educativas na formação dos profissionais de saúde: um estudo à luz dos princípios de Fleck e de Freire
Author: Lanau, Camila Gularte
Advisor: Fonseca, Dora
Ros, Marco Aurélio da
Keywords: Políticas de educação em saúde
Formação de profissionais de saúde
Modelo de integralidade
Defense Date: 21-Jun-2023
Abstract: O Modelo Biomédico continua muito presente na formação dos profissionais de saúde. Este modelo, dito hegemônico, contraria o modelo da Integralidade valorizado no campo teórico e assumido nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e indicado por movimentos sociais e entidades em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Na presente investigação temos como foco de estudo as políticas de educação/formação na área da saúde expressas nas DCN. Procura-se, pois, compreender se no plano do contexto da prática existe ou não a operacionalização das medidas previstas nos diferentes documentos legais e que, hipoteticamente, permitiriam a ruptura com o modelo de formação dominante e hegemônico, o Modelo Biomédico. Assumimos como referencial teórico os princípios epistemológicos fleckianos e a metodologia freireana que enquadram por um lado, a exploração de diferentes Estilos de Pensamento em saúde/doença e, por outro, a necessidade de práticas de formação ativas, problematizadoras, críticas e emancipadoras que contrariem a perspectiva excessivamente técnica do Modelo Biomédico e que é dominante. Através da lente do Ciclo de Políticas de Ball, procuramos compreender como o processo de operacionalização de políticas de formação médica tem sido desenvolvido e as razões e/ou obstáculos que têm eventualmente impedido a almejada transformação da realidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza sociocrítica, tendo sido privilegiadas, como técnicas de recolha de dados, a análise documental e inquéritos por questionário. A técnica principal de análise de dados assumida foi a análise temática/categorial de conteúdo. Concluímos que no plano da ação não se operacionalizam, efetivamente, as recomendações e diretrizes apresentadas, no plano do discurso político-normativo, para a formação de profissionais de saúde. Apresentamos alguns obstáculos e constrangimentos que têm dificultado o desenvolvimento do Modelo da Integralidade na formação de profissionais de saúde.
The Biomedical Model continues to be very present in the training of health professionals. This model, said to be hegemonic, contradicts the Integrality model valued in the theoretical field and assumed in the National Curriculum Guidelines (DCN) and indicated by social movements and entities in defense of the Unified Health System (SUS). In the present investigation, we focus on the education/training policies in the area of health expressed in the DCN. Therefore, the aim is to understand whether or not, in terms of the context of practice, the implementation of the measures provided for in the different legal documents and which, hypothetically, would allow a rupture with the dominant and hegemonic training model, the Biomedical Model. We assume as a theoretical reference the Fleckian epistemological principles and the Freirean methodology that frame, on the one hand, the exploration of different Styles of Thought in health/disease and, on the other hand, the need for active, problematizing, critical and emancipating training practices that contradict the excessively technical perspective of the Biomedical Model and which is dominant. Through the lens of Ball's Policy Cycle, we seek to understand how the operationalization process of medical training policies has been developed and the reasons and/or obstacles that have eventually prevented the desired transformation of reality. It is a qualitative research of sociocritical nature, having been privileged, as data collection techniques, the documental analysis and surveys by questionnaire. The main data analysis technique assumed was thematic/categorical content analysis. We conclude that in terms of action, the recommendations and guidelines presented are not effectively put into practice, in terms of political-normative discourse, for the training of health professionals. We present some obstacles and constraints that have hindered the development of the Integrality Model in the training of health professionals.
URI: http://hdl.handle.net/10773/39678
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DEP - Teses de doutoramento

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