Impact of musculoskeletal impairments on functional status of considered healthy people

Abstract

Musculoskeletal impairments represent a huge burden on the health of people around the world, as they affect the structure and function of muscles, bones and joints, which triggers changes in movement patterns. These changes will lead to a decline in functional status, with consequent repercussions on quality of life. The aim of this study was to determine the impact that musculoskeletal impairments have on functional status through four functional tests. This cross-sectional study was carried out in community institutions, senior schools, sports centers and day care centers, participants aged 40 years or older were included. Sociodemographic and anthropometric characteristics were collected, musculoskeletal disorders were self-reported, and then, functional status was assessed. The functional status of the upper limbs was assessed with handgrip strength with a dynamometer and lower limbs was assessed with isometric quadriceps muscle strength with a handheld dynamometer, the 1-minute stand to stand test (1min.STS) and the 5 times sit to stand test (5STS). 545 participants were included in the study, of which, 56 (10.6%) had musculoskeletal impairment. The main factors associated with decreased functional status were being a woman, older age, high BMI and medication consumption. In conclusion, this study shows a relationship between people who had musculoskeletal dysfunction and a lower performance in functional status compared to those without impairment. It also demonstrates that age, BMI, medication, and sex differences influence the outcome of functional tests that lead to a decline in functional status. Physiotherapy can help raise awareness of this issue and the implementation of health programs, namely through exercise to improve people's function and quality of life over time.

As disfunções musculoesqueléticas representam uma enorme sobrecarga para a saúde das pessoas em todo o mundo, uma vez que afetam a estrutura e função de músculos, ossos e articulações, o que desencadeia alterações nos padrões de movimento. Estas alterações vão originar um declínio no estado funcional, com repercussões consequentes na qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi determinar o impacto que as disfunções musculosqueléticas apresentam no estado funcional através de quatro testes funcionais. Este estudo transversal foi realizado em instituições comunitárias, escolas de terceira idade, centros desportivos e centros de dia, foram incluídos participantes com idade superior ou igual a 40 anos. As características sociodemográficas e antropométricas foram recolhidas, as disfunções musculosqueléticas foram autorreferidas e, em seguida, o estado funcional foi avaliado. O estado funcional dos membros superiores foi avaliado com a força de preensão manual com um dinamómetro e dos membros inferiores foi avaliado com a força muscular isométrica do quadríceps com o dinamómetro de mão, o teste de levantar e sentar 1 minuto (1min.STS) e o teste de sentar e levantar 5 vezes (5STS). 545 participantes foram incluídos no estudo, destes, 56 (10.6%) apresentavam disfunção musculosquelética. Os principais fatores associados ao estado funcional diminuído foram ser mulher, idade superior, alto IMC e o consumo de medicação. Em conclusão, este estudo mostra uma relação entre pessoas que apresentavam disfunção musculoesquelética e um menor desempenho no estado funcional em comparação com aquelas sem comprometimento. Também demonstra que a idade, o IMC, a medicação e diferenças de sexo influenciam o resultado dos testes funcionais que levam a um declínio do estado funcional. A fisioterapia pode ajudar na consciencialização para esta temática e na implementação de programas de saúde, nomeadamente, através do exercício para melhoria da função e qualidade de vida das pessoas ao longo do tempo.