Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/34939
Title: Dyspnea, level of physical activity and social and emotional factors in pregnant women in the context of the COVID-19 pandemic in Portugal
Other Titles: Dispnéia, nível de atividade física e fatores emocionais e sociais em gestantes em contexto de pandemia por COVID-19 em Portugal
Author: Pellegrim, Carolina
Advisor: Pinheiro, Ana Rita Vieira
Montes, Antonio Mesquita
Keywords: Pregnancy
Shortness of breath physical activity
Mood states
Defense Date: 21-Jul-2022
Abstract: Introduction: Pregnancy is a period in which several multimodal changes occur in women. This study aims to characterize dyspnea, the level of physical activity and emotional and social aspects in pregnant women in the context of COVID-19 in Portugal. Methods: An observational and cross-sectional study was carried out in 2020, in Portugal. Given the context of restrictions on personal contact in force in the country at the time, a self-completion questionnaire was prepared for online dissemination on Portuguese social networks aimed at pregnant women. The questionnaire included questions for sample characterization, as well as the m Medical Research Council (MRC) to assess dyspnea. The Portuguese version of the International Physical Activity Questionnaire for Pregnant Women (PPAQ) was also integrated to characterize the level of physical activity, the Anxiety, Depression and Stress Scale (DASS-21) to assess emotional factors and the Social Support Satisfaction Scale (ESSS) to assess the person's satisfaction with social support. Results: Ten pregnant women participated in this study. Only one reported grade 1 dyspnea – “no problems with shortness of breath, except in case of intense exercise”, in the 3rd trimester (T), age between 34-37 years, adequate weight, greater energy expenditure in moderate activities, and presenting strong evidence of emotional changes and satisfaction with social support below average. Four pregnant women reported grade 2 dyspnea – “shortness of breath when rushing or climbing slopes”, being in the 2nd or 3rd T, aged between 30-33 years, presenting low weight, adequate weight or overweight, referring to greater energy expenditure in sedentary or light activities. Their satisfaction with social support was median and only one pregnant woman reported emotional changes (moderate anxiety and depression). Five pregnant women reported grade 3 dyspnea – “walking slower than other people due to shortness of breath or needing to stop for breath when walking at their normal pace”. Of these, 4 were in the 3rd T, aged between 26-37 years, with adequate or excess weight, with greater energy expenditure in light or moderate activities. Satisfaction with social support was average and one pregnant woman showed emotional changes (severe anxiety and moderate depression and stress). One of the pregnant women with grade 3 dyspnea was in the 1st T and reported similar energy expenditure in activities at all levels, showing no emotional changes and reporting low satisfaction with social support. Conclusion: In the small sample of this study, there is a high prevalence of dyspnea in pregnant women (9 out of 10), with greater energy expenditure in sedentary or light activities (7 out of 10). In general, satisfaction with social support seems to be medium or low, with indicators of anxiety, depression and stress in some pregnant women (1-2 out of 10). Given the low sample size, it was not possible to establish a correlation between the variables, and it is important to carry out future studies in this sense.
Introdução: A gestação é um período em que ocorrem várias alterações multimodais na mulher. Este estudo pretende caracterizar a dispneia, o nível de atividade física e aspetos emocionais e sociais em gestantes em contexto de COVID-19 em Portugal. Métodos: Realizou-se um estudo observacional e transversal em 2020, em Portugal. Mediante o contexto de restrições de contacto pessoal vigente no país à data, foi elaborado um questionário de autopreenchimento para divulgação online, em redes sociais portuguesas destinadas a gestantes. O questionário incluiu questões para caracterização da amostra, assim como a Medical Research Council (MRC) para avaliar a dispneia. Foi também integrada a versão portuguesa do Questionário Internacional de Atividade Física para Gestantes (PPAQ) para caracterizar o nível de atividade física, a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (DASS-21) para avaliar fatores emocionais e Escala de Satisfação com Suporte Social (ESSS) para avaliar o satisfação da pessoa com o suporte social. Resultados: Participaram neste estudo 10 gestantes. Apenas uma reportou dispneia grau 1 – “sem problemas de falta de ar, exceto em caso de exercício intenso”, no 3º trimestre (T), idade entre o 34-37 anos, peso adequado, maior dispêndio energético em atividades moderadas, e apresentando fortes indícios de alterações emocionais e satisfação com suporte social abaixo da média. Quatro gestantes referiram dispneia grau 2 – “falta de ar quando se apressa ou sobe inclinações”, estando no 2º ou 3ºT, tendo idades compreendidas entre 30-33 anos, apresentando baixo peso, peso adequado ou excesso de peso, referindo maior dispêndio energético em atividades sedentárias ou leves. A sua satisfação com o suporte social foi mediana e apenas uma gestante reportou alterações emocionais (ansiedade e depressão moderadas). Cinco gestantes referiram dispneia grau 3 – “andar mais devagar do que outras pessoas devido à falta de ar, ou precisar parar para respirar ao caminhar ao seu ritmo normal”. Destas, 4 estavam no 3ºT, tinham idades compreendidas entre 26-37 anos, com peso adequado ou em excesso, com maior dispêndio energético em atividades leves ou moderadas. A satisfação com o suporte social foi mediano e uma gestante evidenciou alterações emocionais (ansiedade severa e depressão e stress moderados). Uma das gestantes com dispneia grau 3 estava no 1ºT e reportou dispêndio energético semelhante em atividades de todos os níveis, não evidenciando alterações emocionais e referindo ter uma baixa satisfação com suporte social. Conclusão: Na pequena amostra deste estudo, conclui-se uma prevalência elevada de dispneia em gestantes (9 em 10), com maior dispêndio energético em atividades sedentárias ou leves (7 em 10). Na generalidade, a satisfação com o suporte social parece ser mediano ou baixo, existindo indicadores de ansiedade, depressão e stress em algumas gestantes (1-2 em 10). Perante o baixo nº amostral, não foi possível estabelecer uma correlação entre as variáveis, sendo importante realizar estudos futuros nesse sentido.
URI: http://hdl.handle.net/10773/34939
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
ESSUA - Dissertações de mestrado

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