Sleep effort as a mediator between depression and anxiety

Abstract

Background: Depression, anxiety, and insomnia are all conditions that share a complex bidirectional relationship. Sleep effort is a construct with cognitive and behavioral components that perpetuates insomnia. Although many studies have examined the associations between these three variables, no studies have yet examined sleep effort as a mediating variable between anxiety and depression and vice versa. Methods: Online versions of the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the Glasgow Sleep Effort Scale (GSES) were administered to a sample of 1927 higher education students aged 18 to 40 years (75.9% women and 76% from 18 to 23 years old). As part of the survey, participants also completed a sociodemographic questionnaire. Results: Mediation analysis indicated that sleep effort mediates the relationship between depression and anxiety, when the former was the predictor and the latter was the criterion. Moreover, sleep effort also mediated the relationship between anxiety and depression when the former was the predictor and the latter was the criterion, albeit in a lesser extent. Conclusions: Sleep effort appears to play a bidirectional mediational role between depression and anxiety, being a potential target for intervention.

A depressão, ansiedade e insónia são perturbações comórbidas que mantêm relações próximas entre si. O esforço para dormir é um construto constituído por componentes cognitivas e comportamentais que perpetua a insónia. Apesar de haver muitos estudos sobre estas três perturbações, não existem estudos sobre o papel do esforço para dormir enquanto variável mediadora na relação entre a depressão e a ansiedade, e vice versa. Para este efeito, foram utilizadas algumas escalas, como Hospital Anxiety and Depression Scale [Escala Hospital de Ansiedade e Depressão] e Glasgow Sleep Effort Scale [Escala de Glasgow sobre o Esforço para Dormir] numa amostra comunitária de 1927 estudantes universitários com idades compreendidas entre os 18 e 40 anos (75.9% mulheres e 76% com idades entre os 18 e 23 anos). Para além destas escalas, os participantes responderam a um questionário sociodemográfico. A análise de mediação indicou que o esforço para dormir medeia a relação entre a depressão e a ansiedade, quando a depressão é a variável preditora e a ansiedade a variável critério. O esforço para dormir também medeia a relação entre a ansiedade e a depressão quando a ansiedade é a variável preditora e a depressão é a critério, embora num grau menor. Para concluir, o esforço para dormir parece desempenhar um papel de mediação bidirecional entre a depressão e a ansiedade, constituindo um potencial alvo de intervenção clínica.