Chimpanzee integration: assessment of affiliative/aggressive behaviors between two captive groups

Abstract

Animal welfare is an increasingly debated topic, concerning both scientists and common citizens. Nevertheless, many exotic specimens are still kept in captivity for various reasons and basic welfare standards are not always met. Some organizations work on rescuing individuals of such situations and providing them with appropriate care. For rescued individuals, group formation and management can provide a new opportunity to establish relationships with conspecifics and to develop species-specific behaviors. These procedures can also be dangerous and so careful planning is necessary as to minimize the risks. In this study, the interactions between captive chimpanzees of two social groups housed contiguously were assessed in order to evaluate the possibility of uniting all individuals into a single social group. Prior to the start of this study, all individuals were already familiar with each other and had the opportunity to interact daily. Results show the prevalence of affiliative behaviors and the inexistence of agonistic interactions between all individuals and so it was determined that the introductory procedure could take place. The behaviors of the initial contact corresponded to those observed in similar situations and were indicative of an overall successful integration, with the chimpanzees returning to normal behaviors on the three days after this event. It is expected that the individuals maintain a stable social dynamic over time, with an increase on the number of interactions between them, leading to a greater welfare level. Additionally, the influence of social media on the acquisition of exotic pets is discussed.

O bem-estar animal é um tema cada vez mais debatido, preocupando tanto cientistas como cidadãos comuns. No entanto, muitos espécimes exóticos ainda são mantidos em cativeiro por várias razões nem sempre sendo cumpridas as normas básicas de bem-estar. Existem várias organizações que resgatam indivíduos em tais situações, trabalhando para lhes proporcionar cuidados apropriados. Para indivíduos resgatados, a formação e gestão de grupos pode proporcionar uma nova oportunidade para estabelecer relações com conspecíficos e para desenvolver comportamentos característicos da espécie. Estes procedimentos também podem ser perigosos exigindo um planeamento cuidadoso de forma a minimizar os riscos associados. Neste estudo, foram identificadas as interações entre chimpanzés de dois grupos sociais alojados contiguamente em cativeiro, a fim de avaliar a possibilidade de unir todos os indivíduos num único grupo social. Antes do início deste estudo, todos os indivíduos estavam familiarizados uns com os outros e tinham a oportunidade de interagir diariamente. Os resultados mostram a prevalência de comportamentos afiliativos e a inexistência de interações antagonísticas entre todos os indivíduos, pelo que foi determinado que o procedimento introdutório poderia ter lugar. Os comportamentos observados no contacto inicial corresponderam aos observados em situações semelhantes e foram considerados indicativos de uma integração bem-sucedida, com os chimpanzés a regressarem aos comportamentos normais nos três dias seguintes a este evento. Espera-se que os indivíduos mantenham uma dinâmica social estável ao longo do tempo, com um aumento do número de interações entre eles, levando a um maior nível de bem-estar. Adicionalmente, é discutida a influência das redes sociais na aquisição de animais de companhia exóticos.