Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/30163
Title: Treatment of contaminated waters with non-essential and potentially toxic metals using biosorbents and zeolite materials
Other Titles: Tratamento de águas contaminadas com metais potencialmente tóxicos e não essenciais usando biossorventes e materiais zeolíticos
Author: Fabre, Elaine
Advisor: Silva, Carlos Manuel Santos
Pereira, Maria Eduarda da Cunha
Keywords: Biosorbents
Ion exchange
Mercury
Contaminants
Modelling
Sorption
Synthetic materials
Water treatment
Defense Date: Dec-2019
Abstract: The growth of population and industrialization has dramatically reduced the water quality due to the release of diverse toxic metals into the aquatic bodies. Among these contaminants, mercury is considered one of the most hazardous because of its ability of accumulation in the living organisms and magnification along the food chain. Even at very low concentrations this metal persists in the environment and impacts ecosystems and human health. Governmental agencies like World Health Organization (WHO) and European Union (EU) have recognized the importance and urgency of remove this contaminant from waste waters. The Directive 2013/39/EU of the European Union classifies mercury as a priority substance that must be progressive eliminated of the emissions by 2021 and promotes the development of innovative cheaper technologies for its removal in water treatments. Despite the large number of works published in this subject, most of them report systems using unrealistic conditions such as high mercury concentrations and simple water matrices. There is still a big lack concerning the search and application of materials under environmental conditions with the aim to effectively offer an alternative to the conventional methods. In this sense, this study investigated the ability of various natural and synthetic sorbents to remove mainly mercury at low to moderate concentrations in spiked solutions. These two types of sorbents have advantages and their suitability to the process depend on the intended application. In the present study, tests were performed under laboratory-controlled conditions, using deionised water, tap water and seawater spiked from 50 µg dm-3 to 1000 µg dm-3 . In addition, a diluted effluent was also used to test the viability of the procedures under realistic conditions. The sorbents applied in the experiments were: AM-11, AM14, banana and potato peels, eggshells, Eucalyptus globulus barks, water hyacinth, coffee waste, Ulva intestinalis, Ulva lactuca, Fucus spiralis, Fucus vesiculosus, Gracilaria sp. and Osmundea pinnatifida. These sorbents were studied under several operating conditions simulating various contaminated waters, as those commonly reported in aquatic systems or industrial effluents. Among the sorbents tested, the synthetic materials presented higher capacities prospecting their potential for treating industrial effluents. Small doses as low as 14 mg dm-3 of AM-11 were able to remove more than 99 % of 1000 µg dm-3 of the mercury from spiked solutions. The capacities calculated from Langmuir isotherm for AM-11 and AM-14 were 161 and 304 mg g-1 , respectively. The use of biosorbents largely abundant in nature, such as agricultural or industrial wastes or marine macroalgae represent another promising alternative to conventional methods. In this context, banana peels, Ulva intestinalis, Ulva lactuca and Gracilaria sp. exhibited the best performances, being able to remove more than 98 % of Hg(II) from spiked seawaters with Hg(II) concentration of 50 µg dm-3 and to accomplish drinking water quality (i.e. Hg(II) concentration lower than 1 µg dm3 ). These biosorbents stood out for their faster kinetic (removing more than 80 % of Hg after 48 h of exposure), and ability to perform equally well in the presence of other competitive ions. In addition, these biosorbents have negligible costs offering excellent options for protecting water bodies.
O crescimento populacional e a industrialização têm reduzido drasticamente a qualidade da água devido à descarga de diversos metais tóxicos nos corpos aquáticos. Entre esses contaminantes, o mercúrio é considerado um dos mais perigosos devido à sua capacidade de acumulação nos organismos vivos e ampliação ao longo da cadeia alimentar. Mesmo em concentrações muito baixas esse metal persiste no ambiente e afeta os ecossistemas e a saúde humana. Agências governamentais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Europeia (UE) têm reconhecido a importância e urgência de remover esse contaminante das águas residuais. A Diretiva 2013/39/UE da União Europeia classifica o mercúrio como uma substância perigosa prioritária que deve ser progressivamente eliminada das emissões até 2021 e incentiva o desenvolvimento de tecnologias de tratamento de águas mais baratas e inovadoras para sua remoção. Apesar do grande número de trabalhos publicados sobre esse assunto, a maioria destes relata sistemas usando condições irreais, tais como elevadas concentrações de mercúrio e matrizes simples de água. Ainda há uma grande carência de pesquisas e aplicações de materiais em condições ambientais, com o objetivo de efetivamente oferecer uma alternativa aos métodos convencionais. Nesse sentido, este estudo investigou a capacidade de vários sorventes naturais e sintéticos para remover principalmente mercúrio de soluções contaminadas com concentrações baixas a moderadas deste metal. Esses dois tipos de sorventes têm vantagens diferenciadas e sua adequação ao processo depende da aplicação pretendida. No presente estudo, os testes foram realizados em condições controladas em laboratório, usando água desionizada, água da torneira e água do mar com concentrações de mercúrio entre 50 µg dm-3 e 1000 µg dm-3 . Além disso, um efluente diluído também foi utilizado para testar a viabilidade dos procedimentos em condições realistas. Os sorventes usados foram: AM-11, AM-14, cascas de banana, cascas de batata, cascas de ovo, cascas de Eucalyptus globulus, jacinto d’água, resíduo de café, Ulva intestinalis, Ulva lactuca, Fucus spiralis, Fucus vesiculosus, Gracilaria sp. e Osmundea pinnatifida. Esses sorventes foram estudados em várias condições operacionais, simulando várias águas contaminadas, como as comumente encontradas em sistemas aquáticos ou efluentes industriais. Entre os sorventes testados, os materiais sintéticos apresentaram maiores capacidades de remoção do Hg evidenciando seu potencial para tratamentos de efluentes industriais. Pequenas doses de AM-11, como 14 mg dm-3 , foram capazes de remover mais de 99 % de mercúrio de soluções contaminadas com 1000 µg dm-3 . As capacidades calculadas através da isotérmica de Langmuir para AM-11 e AM14 foram 161 e 304 mg g-1 , respetivamente. O uso de biossorventes amplamente abundantes na natureza, como resíduos agrícolas ou industriais ou macroalgas marinhas, representa outra alternativa promissora aos métodos já existentes. Nesse contexto, cascas de banana, Ulva intestinalis, Ulva lactuca e Gracilaria sp. exibiram os melhores desempenhos, sendo capazes de remover mais de 98 % de Hg(II) de águas salgadas com concentração de inicial de 50 µg dm-3 e obter soluções com qualidade de águas para consumo (ou seja, concentração de Hg menor que 1 µg dm-3 ). Esses biossorventes se destacaram por sua cinética mais rápida (remoção de mais de 80 % de mercúrio após 48 horas de exposição) e capacidade de atuar igualmente bem na presença de outros iões competidores. Além disso, esses biossorventes têm custos insignificantes, oferecendo excelentes opções para proteger os sistemas aquáticos.
URI: http://hdl.handle.net/10773/30163
Appears in Collections:UA - Teses de doutoramento
DQ - Teses de doutoramento

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Documento_Elaine_Fabre.pdf5.53 MBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.