Listening | the open, trilogy for disruptive bodies: creative processes and the ideas of listening | the open and virtuosity

Abstract

This research project focuses on the composition/performance process of Listening | the open, trilogy for disruptive bodies, and its final outputs consist of the presentation of this set of musical works and thesis. Deconstructing dualities of composer/performer, musical idea/performance, subjectivity/objectivity, control/out of control, etc., this project acknowledges a disruptive, non-semiotic level of the body(ies) as a neuralgic centre of both artistic creation and research. Intimately connected with this level of the body(ies), two main ideas have been developed: 1) an idea of listening | the open (that renders the dualities of subject/object, inside/outside inoperative), which will play a major role in the strategies/processes of composition and performance; 2) an idea of virtuosity (based on the concepts of autoimmunity, transduction (Simondon), effiction and ‘interpretation’ (Szendy)) that brings to its core the notion of undecidability (and vulnerability) as a creative potential, at various levels.

Este projeto de doutoramento centra-se no processo de investigação e composição/performance de À escuta | o aberto, trilogia de solos para corpos disruptivos e consta na apresentação deste conjunto de obras musicais e tese. Desconstruindo e pensando para além das dualidades de compositor/performer, ideia musical/performance, subjectividade/objectividade, controlo/fora de controlo, etc., este projeto coloca uma dimensão disruptiva, não-semiótica do corpo como centro nevrálgico da criação artística e da investigação. Intimamente ligados a esta dimensão, são desenvolvidos neste processo: 1) um ‘conceito’ de à escuta | o aberto (que abandona as dualidades sujeito/objeto, dentro/fora), que desempenhará um papel crucial nas estratégias/processos de composição e performance; 2) uma noção de virtuosismo (baseada em conceitos como autoimunidade, transdução (Simondon), eficção e ‘interpretação’ (Szendy)), que traz para o âmago da sua conceção e formulação a noção de indecidibilidade (e vulnerabilidade) como potencial criativo, a vários níveis.