Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/29474
Title: Resultados extremos, risco e tomada de decisão
Author: Neves, Rui Alexandre da Silva
Advisor: Vasconcelos, Marco
Keywords: Tomada de decisão
Risco
Efeito de reflexão
Regra do resultado extremo
Decoy
Defense Date: 26-Jul-2019
Abstract: Os seres humanos dedicam grande parte do seu tempo a tomar decisões, tendo como base as experiências do passado. A Teoria dos Prospetos prevê que os sujeitos humanos deverão ser avessos ao risco para ganhos e propensos ao risco para perdas, sendo esta diferença conhecida por efeito de reflexão. Este efeito tem sido testado e comprovado repetidamente recorrendo predominantemente a descrições verbais das opções disponíveis. Mais recentemente, foi descoberto que, quando os resultados associados a cada opção são aprendidos por ensaio e erro, o efeito de reflexão se inverte—as pessoas revelam propensão ao risco para ganhos e aversão ao risco para perdas. Esta diferença gerada pela natureza da tarefa (descrição das opções vs. experiência com as opções) é conhecida por lacuna descrição-experiência. Aparentemente, a inversão observada quando se recorre ao ensaio e erro parece decorrer da sobrevalorização dos resultados extremos (tanto na memória como no processo de tomada de decisão), inflacionando ou reduzindo a atratividade da opção em causa–regra do resultado extremo. O presente estudo pretende averiguar se a introdução de uma terceira opção, denominada decoy (isco, D), influencia a tomada de decisão em situações de risco (ganhos apenas) no sentido previsto pela regra do resultado extremo. Para tal, participantes humanos encontraram repetidamente escolhas binárias entre duas de três opções possíveis. Uma opção era fixa (F) e resultava sempre num ganho de 100 pontos. Outra opção era arriscada (R) dado que resultava num ganho equiprovável de 50 ou 150 pontos. Finalmente, a terceira opção era a D. Para um grupo de participantes, esta opção tinha um valor extremo baixo (LD), conduzindo a ganhos equiprováveis de 25 ou de 75 pontos. Para o outro grupo, esta opção tinha um valor extremo alto (HD), conduzindo a ganhos equiprováveis de 125 ou 175 pontos. A previsão era que nas escolhas entre F e R, os participantes na condição LD fossem mais propensos ao risco do que os participantes da condição HD. A previsão confirmou-se, muito embora o recurso a ensaios repetidos não tenha induzido qualquer propensão ao risco em situações de ganhos.
Humans spend much of their time making decisions based on past experiences. Prospect Theory predicts that humans should be risk averse for gains and risk-prone for losses—this difference is known as the reflection effect. This effect has been tested and proven repeatedly, resorting predominantly to verbal descriptions of the available options. More recently, it has become apparent that, when the outcomes associated with each option are learned by trial and error, the reflection effect is reversed—humans tend to be risk-prone for gains and risk averse for losses. This difference caused the nature of the task (description of options vs. experience with the options) is known as the description-experience gap. Apparently, the reversal observed when resorting to trial-and-error is due to the overvaluation of extreme outcomes (both in memory and decision making), inflating or reducing the attractiveness of the option at hand—the extreme outcome rule. This study tested whether the introduction of a third option, known as decoy (D), impacts decision making in risky situations (gains only) in the direction predicted by the extreme outcome rule. To this end, human participants were repeatedly exposed to binary choices between two of three possible options. One option was fixed (F) and always resulted in a gain of 100 points. Another option was risky (R) given that it resulted in an equiprobable gain of 50 or 150 points. Finally, the third option was D. For one group of participants, this option had a low extreme value (LD), leading to equiprobable gains of 25 or 75 points. For the other group, this option had a high extreme value (HD), leading to equiprobable gains of 125 or 175 points. The prediction was that in choices between F and R, participants in the LD condition should be more risk-prone than participants in the HD condition. The prediction was confirmed, even though the use to repeated trials did not cause risk proclivity for gains.
URI: http://hdl.handle.net/10773/29474
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DEP - Dissertações de mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Documento Rui_Neves.pdf514.88 kBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.