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http://hdl.handle.net/10773/28405
Title: | Recuperação de pradarias marinhas (Zostera noltei) na Ria de Aveiro (Portugal): avaliação de técnicas de transplante |
Author: | Costa, Ana Filipa Albuquerque |
Advisor: | Sousa, Ana Isabel Francisco Lillebo, Ana Isabel |
Keywords: | Habitats costeiros Zonas húmidas Cconservação Unidades de transplante |
Defense Date: | Dec-2019 |
Abstract: | As pradarias marinhas providenciam inúmeros serviços de ecossistema,
mas devido a várias perturbações encontram-se em declínio em termos
globais. Desde as três últimas décadas têm sido efetuados vários trabalhos
que visam a recuperação de pradarias por meio de transplantes,
nomeadamente com o género Zostera, do qual na sua maioria realizados
com a espécie Zostera marina. Para a espécie Zostera noltei, que em
termos morfológicos é muito diferente da Zostera marina, a aplicação das
mesmas técnicas de transplante poderá não ser igualmente eficaz, devendo,
por isso, ser testada in situ.
Até finais do século passado a Ria de Aveiro albergava populações de
Zostera marina e de Zostera noltei com distribuição subtidal e intertidal.
Atualmente, a par com o declínio a nível global, em áreas intertidais apenas
há registos de populações de Zostera noltei e a sua distribuição é bastante
inferior à registada em meados do século XX.
Neste contexto, é importante conhecer os métodos, testados por outros
autores, que melhor contribuíram para promover a recuperação das
pradarias, nomeadamente de Zostera marina, assim como será necessário
identificar e testar os métodos que se apresentam mais promissores para a
recuperação das populações de Zostera noltei na Ria de Aveiro.
Assim, usando cinco métodos diferentes de transplante in situ (transplantes
individuais com e sem ancoragem e “sod”), o objetivo desta dissertação é
identificar o melhor método para transplantar Zostera noltei a fim de
recuperar as suas populações. A monitorização, com base na cobertura
vegetal, efetuou-se durante nove meses (novembro de 2018 a julho de
2019). Os resultados não demonstraram diferenças significativas entre
métodos, mas sim entre meses, verificando-se um pico máximo de
cobertura vegetal nos meses de março e abril. As alterações na cobertura
vegetal ocorridas após este período, resultaram da variação de parâmetros
ambientais e de perturbações antropogénicas e biológicas. O método que
se revelou mais vantajoso para implementar em futuros trabalhos de
recuperação com a espécie Zostera noltei foi o método “sod”. Seagrass meadows provide several ecosystem services, but due to various disturbances they are declining globally. Since the last three decades there have been performed several studies aimed at recovery of seagrass meadows by transplant techniques, namely with the genus Zostera, from which the majority performed with the species Zostera marina. Due to very different morphological characteristics of Zostera noltei, the application and transplantation techniques may not be equally effective and should therefore be tested in situ. Until the end of the last century the Ria de Aveiro had populations of Zostera marina and Zostera noltei, with intertidal and subtidal distribution. Currently, along with the global decline, in intertidal areas only populations of Zostera noltei are found and its spatial distribution is much lower when compared to the middle of the 20th century. In this context, it is important to know the methods, tested by other authors, which best contributed to promote the seagrass recovery, namely Zostera marina, as well as to identify and test the most promising methods for the recovery of Zostera noltei populations in Ria de Aveiro. Thus, using five different in situ transplantation methods (bare root methods (with and without anchoring) and “sod” transplants), the aim of this dissertation is to identify the best method to transplant Zostera noltei in order to recover their populations. Monitoring, based on vegetation cover, was carried out for nine months (November 2018 to July 2019). The results showed no significant differences between methods, but among months, with a maximum peak of vegetation cover in March and April. Changes in vegetation cover after April were due to changes in the environmental parameters and from anthropogenic and biological disturbances. The most advantageous method for future recovery of Zostera noltei turned out to be the “sod” method. |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/28405 |
Appears in Collections: | UA - Dissertações de mestrado DBio - Dissertações de mestrado |
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