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Title: Inteligência emocional e sócio-cultural à luz dos modelos de análise de R. Lira Miranda e Marcel Lesne: estudo realizado com um grupo de professores de português do ensino secundário
Author: Queirós, Maria Manuela Lima de Figueiredo
Advisor: Tavares, José
Defense Date: 2000
Abstract: A relação pedagógica é, muito frequentemente, uma relação de conflitualidade. A relação procurada nem sempre atinge níveis empáticos, de fusão afectiva, de aceitação mútua. Os alunos suportam o professor, acatando ou não os seus desempenhos, integrando ou não os "ensinamentos" recebidos. Por outro lado, os professores olham os alunos como um recipiente, mais ou menos amplo, mais ou menos disponível. Esta relação pedagógica é uma relação de acasos: ora boa, ora má; ora atractiva, ora de afastamento. Os modos para procurar a relação podem passar da orientação normativa até se estenderem na emergência das experiências pessoais. E os modos podem ser bondosos ou nocivos, adequados ou inconvenientes. "Não há actos neutros": pela intervenção pedagógica ou se forma ou se deforma. E há um perigo eminente nesta intervenção: é que os actores não se conhecem a si próprios, não realizaram o princípio socrático "conhecete a ti próprio". Professores e alunos não interagem como sujeitos diferentes. Cada um terá as suas dominâncias cerebrais. E todas estas dominantes activam um quadro relacional complexo que não considera as diferenças e o direito à diferença. Partindo do pressuposto de que os professores não se conhecem bem, relativamente às suas aptidões cerebrais nem ao envolvimento da sua inteligência emocional na sua acção pedagógica, o presente estudo procura saber se há relação entre os modos pedagógicos de Marcel Lesne e os perfis de dominância cerebral de Roberto Miranda.
The pedagogical relation is, very often, a relation of conflict. The desired relation doesn’t always reach the empathetic levels of affectionate fusion, of mutual acceptance. Students tolerate the teacher and they may or may not accept his performances, as well as they may or may not integrate his teachings. On the other hand, the teachers see the students as a receiver that can be more or less available. This pedagogical relation is made of hazards, sometimes good, sometimes bad, and sometimes attractive, sometimes distant. The ways to look for a relation can go from the normative guidance to the emergence of personal experiences. And the manners can be good or bad, adequate or inconvenient: there are no "neutral acts". With pedagogical interference, we either form or deform. And there is an eminent danger in this intervention: the actors don’t know themselves; they haven’t accomplished the socratic principle of "knowing oneself". Each one will have his own rhythm. And all these aspects activate a complex relational picture witch doesn’t take into account the differences and the right to the difference. Taking for granted that the teachers don’t know themselves quite well as far as their capacities or the involvement of their emotional intelligence in their pedagogical action is concerned, this study tries to know if there is any connection between the pedagogical manners of Marcel Lesne and the profiles of cerebral dominance of Roberto Miranda.
URI: http://hdl.handle.net/10773/26087
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DEP - Dissertações de mestrado

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