STICSA: psychometric analysis in a sample of Portuguese university students

Abstract

The State-Trait Inventory for Cognitive and Somatic Anxiety (STICSA; Ree, French, MacLeod, & Locke, 2008) is a self-report instrument that assesses both cognitive and somatic dimensions, regarding trait and state anxiety. This integrated assessment expands and improves the comprehension of the symptoms and of the overall phenomenon of anxiety, both for research and clinical purposes, when compared with the mostly used scales, like State-Trait Anxiety Inventory (STAI). The aim of the present study was to adapt STICSA for the Portuguese context and provide the first evidence regarding its dimensionality, reliability and validity. The scale was administered to 487 higher education students. Results from a Principal Component Analysis support the two-dimension solution, both for trait and state conditions of anxiety. Some items did not perform well and were excluded due to low factor loadings. The reliability analysis showed good levels of internal consistency, with Cronbach alfas ranging from .769 till .903. The correlation analysis indicates that cognitive and somatic dimensions are associated but are relatively independent. The convergent and discriminant validity analysis confirm the suitability of STICSA to assess symptoms of anxiety, mainly in the somatic dimension. The results showed also that STICSA can be a more reliable measure to assess anxiety comparatively with one of the most used scales for the same effect, the STAI

A State-Trait Inventory for Cognitive and Somatic Anxiety (STICSA; Ree, French, MacLeod, & Locke, 2008) é um instrumento de auto-resposta que avalia ambas as dimensões cognitivas e somáticas, para além da ansiedade estado e traço. Esta avaliação integrada expande e melhora a compreensão dos sintomas e o fenómeno de ansiedade como um todo, ambos para propósitos clínicos e de investigação, quando comparados com as escalas mais usadas, como o Inventário de Ansiedade Estado-Traço (STAI). O objetivo deste estudo foi adaptar a STICSA para o contexto português e fornecer a primeira evidência sobre a sua dimensionalidade, confiabilidade e validade. A escala foi administrada a 487 estudantes universitários. Resultados de uma análise de componentes principais apoiam a solução de duas dimensões, para ambas as condições de ansiedade estado e traço. Alguns itens não tiveram uma boa performance e foram excluídos devido à sua baixa carga fatorial. As análises de confiabilidade mostraram bons níveis de consistência interna, com alphas de Cronbach a variar de .769 até .903. As análises de correlações indicaram que as dimensões cognitivas e somáticas estão associadas, mas relativamente independentes. As análises da validade convergente e discriminante confirmam a adequabilidade da STICSA para avaliar sintomas de ansiedade, principalmente na dimensão somática. Os resultados mostraram também que a STICSA poderá ser uma medida mais confiável para medir ansiedade, comparativamente com uma das escalas mais usadas para o mesmo efeito, o STAI