Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/17072
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorAfreixo, Vera Mónica Almeidapt
dc.contributor.advisorMoutinho, José Alberto da Fonsecapt
dc.contributor.authorPaulo, António Augusto dos Santospt
dc.date.accessioned2017-03-21T16:43:38Z-
dc.date.available2017-03-21T16:43:38Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10773/17072-
dc.descriptionDoutoramento em Ciências e Tecnologias da Saúde - Decisão Clínicapt
dc.description.abstractA histeroscopia é hoje uma técnica imprescindível em ginecologia quer no diagnóstico de alterações genitais superiores, quer no tratamento minimamente invasivo, sendo segura, fiável e com poucos efeitos secundários e complicações. A miniaturização dos aparelhos juntamente com aperfeiçoamento técnico (nomeadamente com a abordagem vaginoscópica, sem recurso a espéculo, nem a tração do colo) vieram permitir o seu uso em consultório. Usado sem anestesia reduz os riscos do internamento e tornam o exame acessível; tem contudo a limitação da dor provocada pela instrumentação. Apesar de muitas tentativas analgésicas e anestésicas, o controlo da dor não é satisfatória em algumas doentes nas quais a histeroscopia é difícil de suportar. Este trabalho pretende estabelecer se a dor é menor com os mini histeroscópios do que com os instrumentos convencionais, avaliar quão grave é o problema da dor (quantificando a proporção de mulheres que se queixam) mesmo com este aparelhos mais delgados e tentar saber se existem fatores de risco que favoreçam a dor, ou que pelo contrário protejam a doente. Também se pretende estabelecer se os inquéritos de satisfação às doentes se correlacionam com a pontuação de dor e se a ansiedade interfere com as queixas álgicas. Finalmente também tentámos investigar se uma técnica nova de anestesia local, administrada através do histeroscópio com recurso a uma agulha cistoscópica, reduz a dor e torna o exame mais tolerável. Os resultados mostraram haver redução estatisticamente significativa da perceção da dor com mini histeroscópios em relação a aparelhos convencionais. Mostraram ainda que mesmo com calibres finos há uma proporção de doentes entre 13 e 30% que ainda refere dor moderada a severa e que reduzir o calibre abaixo dos 3,5mm pode não resultar numa redução maior da dor. Quanto a fatores de risco para a dor os nossos resultados não encontraram relação, exceto uma proteção na dor para as doentes obesas, que relacionamos com uma maior impregnação hormonal (androgénica e por via da aromatase, estrogénica). A ansiedade não parece ser importante na dor sentida, ainda que exista uma pouco significativa relação entre traço ansioso e intensidade da dor relatada. No que se refere aos questionários de satisfação, correlacionam-se muito bem com a dor reportada, tendo uma boa sensibilidade e especificidade; sendo simples de administrar e fáceis de interpretar poderiam provavelmente substituir as escalas da dor e ser úteis para eventual seleção das doentes a quem administrar a anestesia local histeroscópica. Finamente a técnica histeroscópica de injeção local de anestésico reduz significativamente a dor e poderá ser uma solução para tornar a intervenção suportável em ambulatório.pt
dc.description.abstractHysteroscopy today is an essential tool in gynaecology both for diagnosis of female upper genital tract abnormalities and for minimally invasive surgery procedures. It is safe, reliable and has few side effects and complications. Diminishment of instrument diameter together with technical improvements (such as the vaginal “no touch” approach without use of speculum or cervical traction) has allowed procedures in office environment. Used without analgesia or aneasthesia it has reduced hospitalization risks and made the examination affordable; it has a drawback which is the level of pain some women refer with instrumentation. Although many attempts with the use of analgesics and anaesthetics have been made, pain control is not satisfactory in some patients for whom hysteroscopy is hard to endure. In this work we aim to establish if pain reporting is lower with mini-hysteroscopes compared to conventional scopes, how big is the problem “pain” (quantifying the proportion of women still complaining) even when using the slender mini-scopes and try to establish if there are risk factors which might influence pain reporting, or on the contrary protect, women from agony. We also explored if satisfaction questionnaires correlate well with pain scores and if patient anxiety interferes with pain. Finally we have investigated if a new local anaesthetic administration technique, with the use of a cystoscopic needle through the hysteroscope, can reduce pain and make the procedure more tolerable. Our results show there is a statistically significant reduction of pain scores when using mini-hysteroscope compared to conventional instruments. They also show that even using smaller caliber scopes there is a proportion of women varying from 13 to 30% who will still complain of moderate to severe pain and that reduction of scopes below 3.5mm diameter may not reduce pain scores any further. As to risk factors for pain, our results have not found relation to pain with risk factors except for some protection for pain in women with high body mass index, and we relate this finding with elevated circulating hormones (androgens which are peripherally converted to estrogens via aromatase in adipose tissue). Anxiety does not seem important in pain reporting, even if a slight statistical significance was found between anxiety trait and pain reporting. As to satisfaction questionnaires, they seem to correlate well with the pain experience and show and excellent sensitivity and specificity: simple to administer and easy to interpret, they could probably replace more complicated pain rating scales and be useful in selecting women who would benefit from local anaesthesia. Finally as to the new technique of applying local anaesthetics “hysteroscopic anaesthesia”, results show a statistical reduction of pain after injection and it could become a practical solution in making hysteroscopy bearable in an office setting.pt
dc.language.isoengpt
dc.publisherUniversidade de Aveiropt
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectCiências e tecnologias da saúdept
dc.subjectHisteroscopiapt
dc.subjectGinecologiapt
dc.subjectAnsiedadept
dc.subjectDorpt
dc.subject.otherHisteroscopia de ambulatóriopt
dc.subject.otherMini histeroscopiapt
dc.subject.otherHisteroscopia convencionalpt
dc.subject.otherAvaliação da dorpt
dc.subject.otherAnxiedadept
dc.subject.otherFatores de riscopt
dc.subject.otherControlo da dorpt
dc.subject.otherInquéritos de satisfação e anestesia histeroscópicapt
dc.subject.otherOffice hysteroscopypt
dc.subject.otherMini-hysteroscopypt
dc.subject.otherConventional hysteroscopypt
dc.subject.otherPain evaluationpt
dc.subject.otherAnxietypt
dc.subject.otherRisk factorspt
dc.subject.otherPain controlpt
dc.subject.otherSatisfaction questionnaires and hysteroscopic anaesthesiapt
dc.titlePsychosocial and clinical characteristics predicting women’s acceptance of office hysteroscopy: an observational studypt
dc.title.alternativeCaracterísticas clínicas e psicossociais predispondo à aceitação pela mulher da histeroscopia ambulatória: um estudo observacionalpt
dc.typedoctoralThesispt
thesis.degree.leveldoutoramentopt
thesis.degree.grantorUniversidade de Aveiropt
dc.identifier.tid101576080-
Appears in Collections:UA - Teses de doutoramento
DCM - Teses de doutoramento

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
HYSTEROSCOPY-dissertação- final.pdf6.64 MBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.