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dc.contributor.authorHomens, Mário Jorge dos Santos Gustavo Milpt
dc.date.accessioned2017-03-06T14:31:42Z-
dc.date.issued1997-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10773/16960-
dc.descriptionMestrado em Geoquímicapt
dc.description.abstractEsta dissertação tem como principal objectivo avaliar a utilização do Bário como indicador de paleoprodutividade em "cores" de sedimentos da Margem Continental Portuguesa, e identificar as características do seu sinal a N e a S de Lisboa no período compreendido entre os O e 24ka. Com vista a atingir estes objectivos foram estudadas 141 amostras pertencentes a 4 "cores" colhidos no decorrer do cruzeiro POSEIDON200-10, dois em cada região (P028-1 e P021-1, a N de Lisboa; P08-2 e P06-2, a S de Lisboa). A selecção destes "cores" teve como base a existência de outros dados de indicadores biogénicos. A técnica de preparação de amostras utilizada foi uma fusão tipo alcalina. Como técnica instrumental foi utilizada a Espectrofotometria de Emissão Atómica de Plasma, que permitiu efectuar a determinação dos elementos maiores e em traço na amostra total. Com o objectivo de controlar a qualidade dos resultados analíticos foram efectuados estudos de precisão e de exactidão. Os primeiros tiveram por base a utilização de resultados analíticos referentes a amostras em duplicado, os quais foram projectados em gráficos de controle para avaliação da precisão analítica com o modelo de precisão de 5% (10) desenvolvido por Thompson et al., (1976). Este modelo indica que para todos os elementos maiores e alguns em traço (onde se inclui o Bário) os valores de precisão do método analítico são inferiores a 5%. No que diz respeito ao estudo de exactidão foram utilizados os dados analíticos do material geológico de referência (MESS-I), bem como os seus valores certificados. De modo a avaliar o nível de significância estatística para um p=0,05% dos vários elementos determinados foi calculado o valor do t de Student. Para o Bário não foi possível efectuar o estudo da exactidão por não ser disponível o seu valor certificado. De entre todos os elementos analisados foram escolhidos o Bário e os óxidos de Si e de Al. Ao longo dos "cores" verificou-se a existência de uma variação no comportamento do sinal do Bário mais saliente nos "cores" localizados a S de Lisboa. Como forma de tentar eliminar o efeito de diluição da contribuição terrígena no sinal do Bário biogénico foram utilizados os métodos desenvolvidos por Schmitz (1987), Dymond et al. (1992) e Rutsch et al. (1995). Os resultados obtidos por aplicação dos métodos anteriores mostram que os "cores" localizados a N de Lisboa apresentam um maior efeito de diluição do sinal biogénico que os "cores" do S. Uma possível explicação para este facto, é o da localização dos "cores" P028-1 e P021-1 se encontrar mais próxima do bordo da plataforma aquando da ocorrência do último glaciar máximo, cerca dos 18ka, originando uma maior e mais próxima contribuição de material teidgeno. Para além disso, outros factores como os diferentes tipos de relevo, o número e o tipo de rios existente podem contribuir de maneira significativa para esse efeito de diluição. Da conjugação de todos estes resultados, é possível concluir que o Bário pode ser utilizado como indicador de paieoprodutividade na Margem Continental Portuguesa, sendo no entanto, de salientar a importância da quantificação da contribuição da componente terrígena no seu sinal.pt
dc.language.isoporpt
dc.publisherUniversidade de Aveiropt
dc.rightsrestrictedAccesspor
dc.subjectBáriopt
dc.subjectGeoquímicapt
dc.subjectPaleogeologiapt
dc.subjectAfloramento (Oceanografia)pt
dc.subjectBário - Indicadores geoquímicospt
dc.subjectMargens continentais - Portugalpt
dc.titleO bário como indicador de paleoprodutividade em "cores" da margem continental portuguesapt
dc.typemasterThesispt
thesis.degree.levelmestradopt
thesis.degree.grantorUniversidade de Aveiropt
dc.date.embargo10000-01-01-
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DGeo - Dissertações de mestrado

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