Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/15244
Title: Feminine/ Feminist Reflections on Fairy Tales
Other Titles: Reflexos e reflexões femininas nos contos de fadas : A Bela e o monstro e A Branca de Neve e Os sete anões
Author: Rodrigues, Cláudia Susana Tavares
Advisor: Ferreira, Maria Aline Salgueiro de Seabra
Keywords: Literatura
Literatura oral
Contos de fadas
Representação da mulher - Literatura
Crítica literária
Análise de discurso
Defense Date: 2005
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: To analyse some fairy tales such as Beauty and the Beast and Snow White and the Seven Dwarfs from the perspective of modern feminism is like revising the paradigms which form our romantic expectations and illustrate psychological ambiguities that frequently confuse contemporary women. Portraits of adolescents waiting and dreaming, patterns of enchantment, and the romanticism of marriage contribute to the power of fairy tales. However, such fantasies praise the heroines’ incapacity to act independently, the reliance on exterior rescue and the binding to the father or to a prince. Although many readers recognise obvious elements of fantasy, they sometimes still identify themselves with the heroes and especially with the heroines. Unconsciously, women can transfer from the fairy tales to the real world cultural norms, which exalt passivity, dependency and self-sacrifice as feminine virtues. Intrinsically, fairy tales perpetuate the male status quo, making female subordination seem a desirable fate from which it is impossible to escape. It is this feminine perspective and feminist criticism that I intend to expose in my thesis, touching on the importance that fairy tales still have today, in the 21st century, not only on child rearing but also on the adults’ behaviour. In this thesis, I briefly explain how fairy tales emerged several centuries ago and how they evolved until our time in several versions, with several perspectives. My purpose is to analyse how fairy tales, on the one hand can influence us positively, showing us what is good and what is evil, and on the other hand, can influence us negatively because they present us with the “socially” accepted behaviours expected from women. In fairy tales, women are almost always represented as stepmothers and bad witches or as sweet, passive princesses dependent on the male image (father or prince) in order to be happy. It is this representation of female image that I intend to explore and analyse, showing my point of view of how fairy tales continue to represent behavioural models considered adequate to the female sex and to mirror a female image which is still accepted and seen as the most adequate – the image of a submissive, passive woman waiting for her prince charming to save her and bring her the desired happiness.
Analisar alguns contos de fadas como A Bela e o Monstro e A Branca de Neve e os Sete Anões sob a perspectiva do feminismo moderno é como rever os paradigmas que formam as nossas expectativas românticas e ilustrar ambiguidades psicológicas que frequentemente confundem as mulheres contemporâneas. Retratos de adolescentes à espera e sonhando, padrões de encanto, e o romantismo do casamento contribuem para o poder dos contos de fadas. Contudo, tais fantasias exaltam a incapacidade das heroínas em agir independentemente, a confiança na salvação exterior e a ligação ao pai ou a um príncipe. Apesar de muitos(as) leitores(as) reconhecerem elementos de fantasia óbvios, eles(elas) por vezes ainda se identificam com os heróis e especialmente com as heroínas. Inconscientemente, as mulheres podem transferir dos contos de fadas para o mundo real normas culturais que exaltam a passividade, dependência e auto-sacrifício como virtudes femininas. No fundo, os contos de fadas perpetuam o status quo patriarcal, fazendo a subordinação feminina parecer um destino desejável e ao qual é impossível escapar. É esta perspectiva feminina e de crítica feminista que eu pretendo expor na minha tese de mestrado, abordando a importância que os contos de fadas continuam a ter hoje, em pleno século XXI, não só na educação das crianças como no comportamento dos adultos. Nesta tese, faço um breve resumo explanando como os contos de fadas surgiram há vários séculos atrás e como eles evoluíram até aos nossos dias em várias versões, com perspectivas diversas. O meu intuito é analisar a forma como os contos de fadas, por um lado nos podem influenciar positivamente, mostrando-nos o que é o bem e o mal, e por outro lado nos podem influenciar negativamente pois apresentamnos os comportamentos “socialmente” aceites e esperados das mulheres. Nos contos de fadas, as mulheres são sempre representadas como madrastas e bruxas más ou então como princesas meigas, passivas e dependentes da imagem masculina (pai ou príncipe) para serem felizes. É esta representação da imagem feminina que eu pretendo explorar e analisar, expondo o meu ponto de vista de como os contos de fadas continuam a representar modelos comportamentais considerados adequados ao sexo feminino e a espelhar uma imagem feminina que ainda hoje é aceite e vista como a mais adequada – a imagem da mulher submissa, passiva e à espera do seu príncipe encantado para a salvar e lhe trazer a felicidade tão ambicionada.
Description: Mestrado em Estudos Ingleses
URI: http://hdl.handle.net/10773/15244
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DLC - Dissertações de mestrado

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