Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/15177
Title: Reconhecimento de estímulos ameaçadores: efeito do tempo de exposição
Author: Faria, Paula Cristina Sousa
Advisor: Soares, Sandra Cristina de Oliveira
Keywords: Psicologia clínica
Psicologia da saúde
Emoções
Medo
Atenção
Desenvolvimento emocional
Avaliação do comportamento
Defense Date: 2015
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: O ser humano tem vindo, ao longo da evolução, a desenvolver aptidões de forma a adaptar-se ao ambiente que o rodeia. As emoções predispõe-nos a agir perante os acontecimentos, tornando-nos assim aptos para responder instintivamente. O medo é uma emoção básica, está associado a mecanismos de sobrevivência e, tem como objetivo motivar o individuo a enfrentar situações/estímulos ameaçadores (e.g., cobras) que podem envolver a luta ou a fuga (aumentando assim as hipóteses de sobrevivência). Conforme a Teoria da Deteção de Cobras (SDT) proposta por Lynne Isbell (2006), as cobras foram os primeiros predadores a utilizar mamíferos primitivos como presas. As cobras são um animal associado a perigos mortais e temidas pelos nossos ancestrais, bem como pelos humanos nos dias de hoje. O presente estudo consistiu numa tarefa de reconhecimento onde estavam presentes diferentes estímulos (neutros, cobras e aranhas), sendo a tarefa do participante reconhecer se estava ou não presente um animal (cobras ou aranhas). Assim, o objetivo do estudo foi compreender se os participantes reconhecem com mais precisão e eficácia as cobras e se isso é moldado em função do tempo de exposição. Os resultados deste estudo mostraram que, contrariamente à nossa hipótese, as aranhas foram reconhecidas mais eficazmente do que as cobras. Obtiveram-se percentagens de respostas superiores e tempos de reação inferiores quando as aranhas eram apresentadas. Estes resultados podem dever-se ao facto de, na presente tarefa, os estímulos serem apresentados na fóvea e não na periferia.
The human being has been, throughout evolution, developing skills in order to adapt to the surrounding environment. Emotions predispose us to act at the events, making us able to respond adaptively. Fear is a basic emotion that is associated with survival mechanisms and aims to motivate the individual to face situations / threatening stimuli (eg, snakes) that may involve the fight or flight (thus increasing the chances of survival). According to the Theory of Snake Detection (SDT), proposed by Lynne Isbell (2006), snakes were the first predators using mammals as preys. Snakes are an animal associated with mortal danger and feared by our ancestors as well as humans nowadays. This study involved a recognition task where participants were present with different stimuli (neutral, snakes and spiders). The participants' task was to recognize whether or not the stimuli was an animal (snake or spider). The goal of the study was to understand whether participants recognized snakes more accurately and with shorter response times than spiders, and whether this effect was modulated by the exposure duration of the stimuli. The results showed that, contrary to our hypothesis, spiders were recognized more accurately and quickly than snakes (and control stimuli. These results may be due to the fact that, in this task, the stimuli were presented in the fovea and not in the periphery.
Description: Mestrado em Psicologia da Saúde e Reabilitação Neuropsicológica
URI: http://hdl.handle.net/10773/15177
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DEP - Dissertações de mestrado

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