Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/13997
Title: Risco de queda e fatores psicossociais em pessoas com insuficiência renal crónica terminal
Author: Valente, Carolina Domicilia
Advisor: Figueiredo, Daniela Maria Pias de
Marques, Alda Sofia Pires de Dias
Keywords: Gerontologia
Insuficiência renal
Equilíbrio (Fisiologia)
Ansiedade
Defense Date: 2014
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: Enquadramento: O aumento da incidência e prevalência da insuficiência renal crónica terminal (IRCT) é atualmente considerado um problema de saúde pública mundial. A IRCT implica terapia renal de substituição, por hemodiálise, diálise peritoneal ou transplantação renal. Em Portugal, as pessoas com 65 ou mais anos representam a maior faixa populacional a realizar hemodiálise e diálise peritoneal. A pessoa em hemodiálise tende a sofrer limitações funcionais, tais como dificuldade na marcha e diminuição do equilíbrio, aumentando o risco de queda. Sabe-se também que o risco de queda se encontra associado a fatores psicossociais; no entanto, estes encontram-se pouco estudados, especialmente nesta população. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre o risco de queda na pessoa com IRCT e fatores psicossociais (ansiedade, depressão e isolamento social). Metodologia: Estudo transversal, do tipo descritivo-correlacional, com uma amostra de conveniência, utilizando uma abordagem quantitativa. Os dados de caracterização sociodemográfica e clínica foram obtidos através de um questionário baseado na checklist da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. O risco de queda foi avaliado a partir do Teste Levantar e Sentar 5 vezes e da Força Muscular Isométrica. Os sintomas de ansiedade e depressão foram avaliados com a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar. Para avaliação do isolamento social foi utilizada a Escala Breve de Redes Sociais de Lubben. A análise dos dados foi efetuada com o recurso à estatística descritiva e inferencial. Resultados: A amostra foi constituída por 72 participantes, com uma média etária de 62,29±14,5 anos. A maioria eram homens (n=50; 69,4%) e casados (n=51;70,8%). Os resultados evidenciaram que o risco de queda, considerando a força muscular e o equilíbrio funcional, varia em função da idade, escolaridade, situação profissional, composição do agregado familiar perceção de saúde física, mental e emocional, atividade física intensa e a utilização de dispositivos de apoio. Constatou-se que há diferenças estatisticamente significativas entre o risco de queda e as variáveis psicossociais, isto é, o risco de queda é maior nos participantes que manifestaram sintomas de ansiedade e depressão e nos que revelaram maior isolamento social e menos laços extrafamiliares. Conclusão: Dos resultados obtidos com este estudo verificou-se que as pessoas que apresentam sintomatologia ansiógena e depressiva, isoladas socialmente e com menos laços extrafamiliares se encontram em maior risco de queda. Esta informação é fundamental para o desenho de futuras intervenções preventivas dirigidas a esta população.
Background: The increased incidence and prevalence of end-stage renal disease (ESRD) is currently considered a worldwide public health problem. ESRD implies renal replacement therapy, by hemodialysis, peritoneal dialysis or kidney transplantation. In Portugal, people with 65 or more years represent the largest population group undergoing hemodialysis and peritoneal dialysis People on dialysis tend to present functional limitations, such as impaired walking and balance, increasing the risk of falling. It is also known that the risk of falling is associated with psychosocial factors; however, these are poorly studied, especially in this population. Objective: This study aimed to analyze the relationship between the risk of falling in people with ESRD and psychosocial factors (anxiety, depression and social isolation). Methods: A cross-sectional, descriptive-correlational study with a convenience sample using a quantitative approach was conducted. The data for sociodemographic and clinical characterization were obtained through a questionnaire based on the checklist of the International Classification of Functioning, Disability and Health. The risk of falling was assessed using the Five-Times-Sit-to Stand test and isometric muscle strength. Symptoms of anxiety and depression were assessed with the Hospital Anxiety and Depression Scale. The Lubben Social Network Scale – 6 was used to assess social isolation. Descriptive and inferential statistics were performed to analyse data. Results: The sample consisted of 72 participants with a mean age of 62.29 ± 14.5 years old. Most were males (n = 50; 69.4%) and married (n = 51; 70.8%). The results showed that the risk of falling, considering muscle strength and functional balance varies depending on age, education, employment status, household composition, perception of physical, mental and emotional health, intense physical activity and the use of technical aids. It was found that there were significant differences between fall risk and psychosocial variables, i.e., risk of falling was greater in participants who showed symptoms of anxiety and depression and that showed greater social isolation and less extra-familial ties. Conclusion: In this study it was found that people who have anxiety and depressive symptomatology, socially isolated and less extra-familial ties are at greater risk of falling. This information is critical for designing future preventive interventions for this population.
Description: Mestrado em Gerontologia
URI: http://hdl.handle.net/10773/13997
Appears in Collections:DCM - Dissertações de mestrado
UA - Dissertações de mestrado

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