Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/6956
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dc.contributor.authorMeireles-Coelho, Carlospt
dc.contributor.authorFerreira, Ana Belapt
dc.date.accessioned2012-02-28T09:36:18Z-
dc.date.available2012-02-28T09:36:18Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.isbn9789728614133-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10773/6956-
dc.description.abstractA experiência portuguesa das escolas de área aberta, também conhecidas por escolas P3, desenvolveu-se entre 1961 e 1986, parecendo que o modelo pedagógico subjacente ou não existia ou não era suficientemente consolidado para perdurar respondendo aos problemas postos. É esta análise que se pretende fazer. Portugal era um país dos menos desenvolvidos da Europa e o Projeto Regional do Mediterrâneo procurou apoiar o desenvolvimento do sistema educativo português para sustentar o crescimento económico. Para passar a escolaridade obrigatória de 4 para 6 anos era necessário construir mais de 2000 novas salas de aula. Com o apoio de um especialista da OCDE, foi construída a Escola-Piloto de Mem-Martins (Sintra) mais barata na construção do que as escolas tradicionais, com menos paredes a dividir os espaços interiores, o que implicava um novo modelo pedagógico centrado na criança e uma renovada formação inicial e contínua dos professores implicados nessas escolas. E desde logo surgiu a corrente de que, enquanto não se optasse generalizadamente por um modelo pedagógico diferente, não deveria construir-se escolas sem paredes interiores. Efetivamente, nos países onde o modelo pedagógico era centrado em cada criança e não num currículo uniforme para todos, tinham sido os próprios professores a forçar as alterações arquitetónicas deste tipo. Em Portugal, o entusiasmo não foi grande até que, com a experiência pedagógica das escolas P3 entre 1980 e 1985, o Ministério deixou de apoiar a experiência. Passados mais de 20 anos, Portugal encontra-se mais desenvolvido; a pressão da «educação para todos» e para cada um é hoje generalizada a nível mundial; exprime-se com frequência a necessidade de encontrar melhores meios e condições para garantir o melhor sucesso possível para cada um no respeito pelo ritmo e pelas diferenças individuais de cada aluno; procura-se desenvolver um currículo aberto com atividades obrigatórias e facultativas em equipa diversificada de educadores e professores. Com a expansão da educação pré-escolar e a sua aproximação e integração na educação básica repõe-se o problema do modelo pedagógico: nas salas dos jardins de infância procura-se respeitar o interesse e o ritmo diferenciado de cada criança em espaço aberto. Com os dois novos perfis de educadores de infância / professores do 1.º CEB e de professores do 1.º e 2.º CEB vai, com certeza, assistir-se, em futuro próximo, a dois grandes ciclos na educação básica, um com educadores-professores em «espaços abertos» para diferentes atividades dos 3/4 aos 7/8 anos e outro com professores do 1.º e 2.º CEB com um professores principal coadjuvado por outros professores de áreas especializadas em espaços diferenciados. Assim a avaliação da experiência portuguesa das escolas de área aberta (ou escolas P3) desenvolvida entre 1961 e 1986 ganha um interesse crescente, sobretudo se for comparada com experiências do mesmo modelo pedagógico desenvolvidas e avaliadas noutros contextos.pt
dc.language.isoporpt
dc.publisherSPCEpt
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectescola(s) de área abertapt
dc.subjectEscola(s) P3pt
dc.subjectPedagogia/educação diferenciadapt
dc.subjectEsino individualizadopt
dc.subjectMétodos ativospt
dc.titleUm modelo passado, modelo de futuro para a educação básica em Portugalpt
dc.typeconferenceObjectpt
dc.peerreviewedyespt
ua.publicationstatuspublishedpt
ua.event.date20-23 de junho, 2008pt
ua.event.typecongresspt
degois.publication.firstPage1pt
degois.publication.lastPage9pt
degois.publication.locationPortopt
degois.publication.titleVII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação: Cultura Escolar, Migrações e Cidadania-
dc.relation.publisherversionweb.letras.up.pt/7clbheporto/*
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