A Guarda na Primeira República – O Regimento de Infantaria nº 12 e o seu Hino

Abstract

O grupo permite a realização conjunta do feito, sendo que o feito não é só aquele que provém das armas que ferem ou preservam, que aniquilam ou amparam, mas aquele que une o homem numa vontade comum de se repor na força e na glória, na bravura e coragem.

Na música possuímos uma ferramenta imprescindível neste fazer, um fazer susceptível de unir os homens e lhes facultar a energia necessária ao trabalho da luta e do refazimento. Tendo aí um papel fundamental, a música conduz não só na transformação que provoca, como na marca que imprime ao desempenho dos homens, ao esclarecimento e renascimento do corpo e da alma. O Regimento de Infantaria nº 12 tendo no seu legado um Hino, um Hino que, na sua essência, é um canto de exaltação, não só da história deste Regimento, como dos feitos que realizou em terras de aqui e além-mar, permite-nos saber de si e daqueles que o encerram. Deste Hino, sabemos que o poema honra os seus heróis, os heróis que formaram esta força desde tempos imemoriais, pois bravos são os homens e as nações de onde o tributo à raça nasce, de onde os fortes se libertam, de onde os homens não traem. A análise da obra reflecte este pensar.