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http://hdl.handle.net/10773/36215
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | Medina, Leonardo | pt_PT |
dc.date.accessioned | 2023-02-03T11:03:32Z | - |
dc.date.available | 2023-02-03T11:03:32Z | - |
dc.date.issued | 2022-11-30 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10773/36215 | - |
dc.description.abstract | Nesta comunicação apresentarei resultados parciais e expectativas da minha pesquisa de doutoramento em andamento sobre a rabeca brasileira. Esta é um instrumento de corda friccionada que chegou ao Brasil durante os primórdios da colonização, e que vive atualmente um processo de revival, em que tocadores, construtores, pesquisadores, e entusiastas desta formam uma “comunidade de práticas” (Lave & Wenger 1991). Dentro dessa comunidade de práticas, há um permanente e fluido intercâmbio de informação entre seus atores, o que permite, por exemplo, que muitos intérpretes sejam construtores e vice-versa, e onde há um consenso em que não existe uma única rabeca, com um padrão ideal e cristalizado. Pelo contrário, ela apresenta uma grande diversidade quanto à forma, tamanho, afinação, número de cordas, madeiras utilizadas, maneiras de tocar e repertórios, sempre privilegiando o resultado prático sobre convenções e padrões, e sobrepondo ‘o gosto do freguês’ à cristalização e estândares. Esta diversidade está associada aos diferentes papeis musicais e sociais que desempenha em diferentes manifestações ao longo do Brasil, mas também devido a que neste século se encontra em um processo de emancipação, expansivo e migratório em caráter “não apenas geográfico, mas de um contexto cultural para outro, de um segmento social para outro e para outros tipos de manifestação popular e, até mesmo, erudita” (Lima 2001). Baseado nesta diversidade e a partir do meu trabalho de campo de doutoramento que inclui -além de entrevistas, apresentações acompanhando e tocando rabeca com diversos intérpretes e a construção colaborativa de uma rabeca maior, denominado por mim de ‘rabecão’- a organização e participação em encontros de troca de saberes. Assim promovi junto a comunidade da rabeca o Primeiro Encontro de Rabequeiros no Vale do Capão -situado na Chapada Diamantina, estado da Bahia, nordeste do Brasil- e outras instâncias onde existiu esse tipo de trocas de conhecimentos, que também envolvem a possibilidade de construir instrumentos e dividir palco com esses outros atores, dando passo a práticas musicais decoloniais e processos emancipatórios. Assim, discutirei diversas questões levantadas no âmbito do trabalho de campo e expondo -pelo expressado pelos dados- como essas práticas musicais decoloniais resultam emancipadoras para os diversos atores. | pt_PT |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.relation | info:eu-repo/grantAgreement/FCT/POR_CENTRO/2021.08400.BD/PT | pt_PT |
dc.rights | openAccess | pt_PT |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.subject | Rabeca brasileira | pt_PT |
dc.subject | Comunidade de práticas | pt_PT |
dc.subject | Práticas musicais decoloniais | pt_PT |
dc.subject | Troca de saberes | pt_PT |
dc.title | A rabeca brasileira e suas práticas musicais decoloniais | pt_PT |
dc.type | conferenceObject | pt_PT |
dc.description.version | Not Published | pt_PT |
dc.peerreviewed | no | pt_PT |
ua.event.date | 30 Novembro, 2022 | pt_PT |
degois.publication.title | Escola de Outono 2022 - Programa Doutoral em Música da Universidade de Aveiro | pt_PT |
Appears in Collections: | INETmd - Comunicações |
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File | Description | Size | Format | |
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Resumo Escola de Outono 2022.pdf | 3.03 MB | Adobe PDF | View/Open |
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