Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10773/33903
Title: | Determinantes da tosse em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica |
Author: | Oliveira, Ana Rebelo, Patrícia Paixão, Cátia Miranda, Sara Machado, Ana Pinho, Tânia Valente, Carla Andrade, Lília Brooks, Dina Marques, Alda |
Keywords: | Tosse DPOC Determinantes |
Issue Date: | 2021 |
Abstract: | Introdução e objetivos: A tosse é um sintoma prevalente e com grande impacto na qualidade de vida de pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Contudo, os fatores determinantes da tosse são pouco conhecidos, contribuindo para a identificação tardia de pessoas com tosse crónica e ausência de um tratamento eficaz. Este estudo teve como objetivo explorar os determinantes da sintomatologia e impacto da tosse em pessoas com DPOC. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo observacional e transversal em pessoas com DPOC. A tosse foi avaliada com os domínios “sintomas” e “impacto” da tosse da escala cough and sputum assessment questionnaire (CASA-Q). Os potenciais determinantes da tosse foram selecionados com base na literatura e incluíram: dados sociodemográficos, volume expiratório forçado no 1º segundo (FEV1pp), número de exacerbações no ano anterior, oxigenoterapia de longa duração (OLD), unidade maço/ano, dispneia (modified medical research council dyspnea questionnaire), impacto da doença (COPD assessment questionnaire - CAT) e fadiga (functional assessment of chronic illness therapy –fatigue – FACIT-FS). Foram usadas regressões lineares simples entre os domínios da CASA-Q e cada um dos potenciais determinantes. Variáveis significativas (p<0.10) nas regressões simples foram incluídas num modelo de regressão múltipla (p<0.05). Resultados: Participaram 113 pessoas com DPOC (69±9 anos; 88[78%] homens; FEV1pp= 50±19). A FACIT-FS (B=0.863; p<0.001), número de exacerbações/ano (B=-4.468; p=0.008) e OLD (B=- 16.959; p=0.007) surgiram como determinantes de sintomas de tosse, explicando 21% da variabilidade deste sintoma. A FACIT-FS (B=0.755; p=0.001) e a CAT (B=-0.544; p=0.038) surgiram como determinantes do impacto de tosse, explicando 20% da variabilidade deste sintoma. Conclusões: Em pessoas com DPOC, utilizar OLD e apresentar níveis superiores de fadiga, de impacto da doença e número de exacerbações no ano anterior são determinantes de níveis de tosse mais elevados e de um maior impacto da mesma. Estes resultados contribuem para uma identificação e intervenção atempada em indivíduos com maior probabilidade de desenvolver tosse. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/33903 |
Appears in Collections: | ESSUA - Comunicações IBIMED - Comunicações Lab3R - Comunicações |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
2021_Oliveira_DeterminantesTosseCNF5e6Nov.pdf | 560.09 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.