Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/16572
Title: China vs potências ocidentais em África: a questão do neocolonialismo em Angola e Moçambique
Author: Oliveira, Diogo Renato Barbosa de
Advisor: Rodrigues, Carlos José
Keywords: Estudos chineses
Investimento estrangeiro - África
Colonialismo
Cooperação económica - China
Defense Date: 2015
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: A segunda metade do séc. XX é marcante pelas várias transformações que ocorreram por todo o globo. Em solo chinês as mutações não foram exceção e após quase três décadas de um governo Maoísta, Deng Xiaoping sobe ao poder e altera totalmente as políticas económicas do país, concebendo à República Popular da China no final dos anos 70 a abertura do seu mercado ao estrangeiro e a criação polos industriais para atração do investimento estrangeiro. China esta que após a reabilitação interna dos anos 80 e a participação sempre que possível em projetos de requalificação em África, apresenta-se nos anos 90 com uma nova visão de mercado e o restabelecimento das suas instituições de política externa. Nos anos 2000 a Republica Popular da China apresenta-se como um ator importante no panorama internacional. A sua relação com os países do continente africano desde meados do século XX tem vindo a desenvolver-se, assumindo nos dias de hoje uma posição concorrente em relação às grandes potências ocidentais. Ao longo desta dissertação, a comparação entre as políticas e medidas económicas realizadas tanto pela República Popular da China, como pelos principais atores políticos ocidentais serão fundamentais para o entendimento de todos os acontecimentos que vão marcando o novo milénio e esta era global Este trabalho foca-se essencialmente na tentativa de resposta à questão: Será que as ações e presença chinesa no continente africano são consideradas neocolonialismo? Para tentar responder à questão, os dois casos de estudo são elucidativos porque representam dois estados que embora tivessem passado pela segunda fase de Descolonização, têm a República Popular da China como um dos seus principais parceiros.
The second half of the 20th century was marked by several changes that occurred across the globe. On the Chinese soil changes weren’t exception and after nearly three decades of Maoist government, Deng Xiaoping rose to the power and change completely the country’s economic policies conceiving to People’s Republic of China in the late 70’s the opening of its market to foreign countries and creation of industrial poles for attract foreing investments. China after its own internal rehabilitation of the 80’s and the its participation wherever possible in redevlopment projects in Africa, appeared in the 90’s with a new market vision and the restoration of its foreign policy institutions. In 2000’s the People’s Republic of China presented itself as a major player on the international scene. Its diplomatic relations with the african countries since the mid-twentieth century has been developed and today PRC assume a competitive position in relation to major Western Powers. Througth this dissertation, the comparison between the political and economic majors realised by both the People’s Republic of China as the major Western political actors could be an important key to understanding all the events that have been marked the new millenium and this global era. This work is focus prmarily on trying to answer the question: Would the actions and the chinese presence in África be considered neo-colonialism? To try to answer this question, the two cases of studies are elucidative because they represent two states that although they had passed by the second phase of Decolonization, they have the People’s Republic of China as one of the major partners.
Description: Mestrado em Estudos Chineses
URI: http://hdl.handle.net/10773/16572
Appears in Collections:DCSPT - Dissertações de mestrado
UA - Dissertações de mestrado



FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.