Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10773/15922
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.author | Azevedo, M.R. | pt |
dc.date.accessioned | 2016-07-19T12:00:58Z | - |
dc.date.available | 2016-07-19T12:00:58Z | - |
dc.date.issued | 2013-11 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10773/15922 | - |
dc.description.abstract | A Cadeia Varisca Europeia, formada no final do Paleozóico, estende-se desde a Europa de Leste até à Península Ibérica e inclui extensas áreas ocupadas por rochas graníticas, representando, por isso, uma das regiões do globo em que mais se têm investigado os processos de reciclagem e acreção crustal em contexto de colisão continental. O Maciço Ibérico constitui o segmento mais ocidental do orógeno varisco europeu e uma das áreas onde a actividade plutónica está mais bem expressa e mostra uma maior diversidade tipológica. No Maciço Ibérico, em particular na Zona Centro Ibérica (ZCI), a intrusão de rochas granitóides de idade varisca está preferencialmente associada com a terceira fase de deformação (D3). De acordo com as suas relações com este evento de deformação, os granitóides da ZCI foram subdivididos em dois grandes grupos: sin-D3 e tardi-pós-D3. Em termos petrográficos e geoquímicos, os maciços graníticos sin- e tardi-pós-D3 têm sido integrados em duas séries principais: (a) a série dos granitos de duas micas e dos leucogranitos fortemente peraluminosos e (b) a série dos monzogranitos e granodioritos, metaluminosos a fracamente peraluminosos, com biotite ± anfíbola. Os granitos da primeira série apresentam uma filiação de tipo S e resultam da anatexia de materiais supracrustais durante o clímax de metamorfismo regional, enquanto.os granitóides da segunda série exibem características transicionais I-S e têm sido interpretados, quer como produtos da hibridização de magmas félsicos crustais com magmas básicos de proveniência mantélica, quer como resultantes da anatexia de protólitos metaígneos da crosta inferior. O trabalho realizado no batólito das Beiras revela que o clímax de metamorfismo regional foi atingido neste sector durante um evento extensional (D2), que foi acompanhado por intensa migmatização. No ínício da D3, o volume de fundidos crustais já seria suficientemente grande (ca. 15-35%) para que pudesse ocorrer a sua separação do resíduo sólido. Assim, durante a tectónica transcorrente D3, dá-se a ascenção, diferenciação e consolidação de abundantes quantidades de magmas graníticos, fortemente peraluminosos e isotopicamente evoluídos (tipo-S), que vêm a originar enormes batólitos de leucogranitos de duas micas, com idades entre 317-312 Ma. No final da D3, com a progressiva substituição do manto litosférico pela astenosfera, mais quente, diminui a densidade da coluna litosférica e ocorre o levantamento isostático e exumação da crusta. A fusão por descompressão da astenosfera gera líquidos básicos que hibridizam com os fundidos félsicos crustais, em proporções variáveis, e produzem magmas metaluminosos a ligeiramente peraluminosos, de afinidade calco-alcalina. A ascenção destes magmas terá tido lugar nos últimos estádios da deformação transcorrente e a sua instalação no nível crustal final ocorre após a D3, dando origem aos inúmeros maciços compósitos de granitóides biotíticos híbridos tardi-pós-cinemáticos, presentes no batólito das Beiras. Os dados de campo mostram que estes granitóides são intrusivos nos plutões sin-D3, cortam as estruturas regionais e provocam metamorfismo de contacto nas sequências do Carbónico Superior. Com base nas idades U-Pb obtidas em zircões e monazites, é possível datar este importante período de plutonismo granítico com 306-294 Ma. A assinatura geoquímica e isotópica dos granitóides híbridos tardi-pós-D3 revela que, para além da mistura de componentes com proveniência distinta (manto empobrecido e crusta continental), a sua evolução foi, em grande parte, controlada por processos de cristalização fraccionada (modelo AFC). | pt |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Sociedade Brasileira de Geologia | pt |
dc.relation | FCT - PEst-C/CTE/UI4035/2013 | pt |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Granitóides Variscos | pt |
dc.subject | Zona Centro Ibérica | pt |
dc.subject | Petrogénese de granitóides | pt |
dc.title | Granitos Variscos do Centro Norte de Portugal | pt |
dc.type | conferenceObject | pt |
dc.peerreviewed | yes | pt |
ua.publicationstatus | Not Published | pt |
ua.event.date | 10-13 Novembro 2013 | pt |
ua.event.type | conference | pt |
degois.publication.location | Gravatá, Pernambuco | pt |
degois.publication.title | XXV Simpósio de Geologia do Nordeste: III Simpósio da Província Borborema | pt |
dc.relation.publisherversion | https://www.ufpe.br/geologia/xxvsimposiodegeologiadonordeste/index.php | pt |
Appears in Collections: | DGeo - Comunicações |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Granitos Variscos do Centro Norte de Portugal.pdf | 13.11 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.