Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/12011
Title: Atividade física e funcionalidade em pessoas idosas
Author: Portelada, Bruno Cláudio Marrucho
Advisor: Silva, Anabela Gonçalves da
Queirós, Alexandra Isabel Cardador de
Keywords: Gerontologia - Teses de mestrado
Exercício físico - Pessoas idosas
Cuidados de saúde
Defense Date: 2013
Publisher: Universidade de Aveiro
Abstract: Objetivos: A inatividade é um problema comum na sociedade atual que tende a acentuar-se com a idade. Essa inatividade, juntamente com outros fatores, é responsável pelo surgimento de limitações funcionais. O presente trabalho tem como objetivo investigar a relação entre a atividade física e a funcionalidade percebida e a performance em adultos com mais de 60 anos nos cuidados de saúde primários. Métodos: Numa amostra de 147 participantes dos Cuidados de Saúde Primários foram avaliadas a funcionalidade percebida, através do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), a performance, através da Short Physical Performance Battery (SPPB), o nível de atividade física, através da Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA), e a dor. Resultados: A média da pontuação total da WHODAS de 12 itens foi de 19,16±7,15 num máximo possível de 60, que é indicativo de baixa limitação funcional. A média da pontuação total da SPPB foi de 8,15±2,48 num máximo de 12, o que é indicativo de boa performance funcional. Dos 147 participantes, 62,6% (92) tem um nível de atividade física que varia de sedentário a pouco ativo regular, incluindo apenas atividades leves. Apenas 10,2% (15) da amostra está num nível considerado ativo. A análise de regressão mostra que a atividade física, juntamente com a depressão e a intensidade da dor, explica 48% da variância em termos de funcionalidade percebida. Em relação à performance, os resultados indicam que a atividade física é o principal preditor da performance, explicando 29% da variância. Em conjunto com a intensidade da dor e com a idade, a atividade física explica 42% da variância. Conclusões: A atividade física funciona como fator preditor de funcionalidade percebida e de performance em adultos com 60 ou mais anos. É necessário fomentar a prática de atividade física nesta população para diminuir os níveis de inatividade e desta forma minorar ou atrasar o surgimento de limitações funcionais. O estudo reforça a complementaridade dos dois tipos de avaliação funcional (funcionalidade percebida e performance) e a necessidade de continuar a investigar de forma mais aprofundada a relação entre os vários fatores que intervêm na perda de funcionalidade.
Objectives: Inactivity is a common problem in today’s society which tends to aggravate with age. Together with other factors, inactivity is responsible for the appearance of functional limitations. The objective of this study is to investigate the connection between physical activity, self-reported function and performance in adults over 60 who use primary health care services. Methods: In a sample of 147 participants who use primary health care services, the following indicators were assessed: self-reported function, using World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), performance, using Short Physical Performance Battery (SPPB) and the level of physical activity, using Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA). Results: The total mean score of WHODAS was 19.16±7.15 out of a possible maximum of 60, which indicates a low level of limited function. The total mean score of SPPB was 8.15±2.48 out of a maximum of 12, which indicates a good performance. Of the 147 participants, 62.6% (92) has a physical activity level that varies between sedentary to regular little activity, including only light activities. Only 10.2% (15) of the sample is in a level considered to be active. The regression analysis shows that physical activity, together with depression and pain intensity, explains 48% of the variance of the self-reported function. Regarding performance, the results indicate that physical activity is the main predictor of performance, explaining 29% of the variance. Together with the intensity of the pain and age, physical activity explains 42% of the variance. Conclusions: Physical activity represents a predictor for self-reported function and performance in adult with or over 60. It is necessary to encourage the practice of physical activity in this population to decrease the levels of inactivity and, therefore, reduce or delay the onset of limited function. This study reinforces the complementarity of both types of function assessment (self-reported function and performance) and the need to investigate in detail the connection between the various factors that intervene in the loss of function.
Description: Mestrado em Gerontologia
URI: http://hdl.handle.net/10773/12011
Appears in Collections:DCM - Dissertações de mestrado
UA - Dissertações de mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese.pdfTese1.16 MBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.