TY: THES T1 - Assessment of potentially toxic elements in macroalgae grown in an integrated multi trophic aquaculture system A1 - Duarte, Liliana da Costa N2 - O consumo de macroalgas pelos seres humanos tem vindo a aumentar nos últimos anos, o que está relacionado, para além do valor nutricional que lhes é reconhecido, com os seus compostos biofuncionais benéficos para a saúde. Assim, há a necessidade de aumentar sua produção de forma sustentável, onde os sistemas de Aquacultura Multitrópica Integrado (IMTA) surgem como uma alternativa promissora à aquacultura convencional, envolvendo mais de um nível trófico. No âmbito do controlo de qualidade deste novo tipo de alimento, surge um desafio: as macroalgas são organismos que tendem a bioacumular elementos potencialmente tóxicos (PTEs). O objetivo deste estudo foi monitorar a concentração de Cd, Pb, Hg e Al na macroalga Ulva rigida cultivada na empresa ALGAplus num sistema IMTA implementado pela empresa na Ria de Aveiro e inferir de um possível impacto dos factores de produção na concentração destes elementos nas algas. Avaliaram-ase três diferentes situações que poderiam influenciar a acumulação de PTEs nas algas: densidade de cultivo, taxa de renovação da água e época do ano (sazonalidade). Foi ainda feita uma comparação entre espécies cultivadas na empresa e pertencentes a outras classes: Fucus vesiculosus e Gracilaria sp. O teor de Cd, Pb e Al na biomassa de macroalgas foi determinado por atomização com plasma associada a deteção com espectroscopia de massa (ICP-MS), após digestão com ácido e microondas. O teor de Hg foi determinado por absorção atómica após combustão da amostra em atmosfera de oxigénio. As concentrações de Pb, Cd, Hg e Al para a Ulva rigida foram 0.3-3.1, <0.05, 0.01-0.03, e 121-3178 ?g/g (peso seco ? DW), respetivamente. A variabilidade sazonal não foi significativa (? > 0.05), e as condições de cultivo apenas influenciaram estatisticamente o teor de Pb (? < 0.05). Todos os valores obtidos para os PTEs quantificados estão abaixo do valor limite indicado na legislação que regula a qualidade das algas para consumo humano, o que evidencia que neste sistema IMTA não ocorrem problemas de contaminação com PTEs. UR - https://ria.ua.pt/handle/10773/22219 Y1 - 2017 PB - Universidade de Aveiro