TY: THES T1 - Estudo da citotoxicidade de grafeno prístino estabilizado com mononucleótido de flavina em pré-osteoblastos e osteoblaros A1 - Coimbra, Andreia Pereira N2 - O grafeno é um nanomaterial que tem atraído o interesse da comunidade cientifica, desde da sua descoberta. Este interesse deve-se, principalmente, às propriedades físico-químicas e mecânicas únicas, que tornam o grafeno altamente atraente para aplicação em áreas como, eletrônica, ótica, biotecnologia e nanomedicina. A procura intensa e o desenvolvimento de diferentes aplicações para o grafeno conduziram aos chamados nanomateriais da família do grafeno (GFNs). Neste trabalho, utilizaram-se dois tipos celulares pré-osteoblastos (MC3T3-E1) e osteoblastos (Saos-2) para estudar a citotoxicidade do grafeno prístino estabilizado com um mononucleótido de flavina (FMN). Este nanomaterial foi sintetizado com diferentes tamanhos laterais: 100 - 200 nm (GP(S)) e 200 - 400 nm (GP(L)). Os resultados obtidos demonstraram que as células cultivadas (MC3T3 e Saos-2) durante 24 h, na presença de diferentes concentrações de GP(S) (10 - 50 ?g/mL), apresentaram uma viabilidade diminuída e a taxa de proliferação celular foi inibida de uma forma dependente da concentração, em comparação com as células cultivadas na ausência de nanomaterial (controlo). Quando estas células foram expostas a GP(L) (10 - 50 ?g/mL), apresentaram uma viabilidade similar às células controlo. Relativamente à proliferação celular das células Saos-2 não é afetada, enquanto que a dos pré-osteoblastos diminui com o aumento da concentração de nanomaterial. Através da citometria de fluxo, foi possível comprovar a internalização de nanomaterial e a produção de espécies reativas de oxigénio pelos tipos celular estudados, após 24 h de cultura na presença de 10 e 50 ?g/mL de nanomaterial. A internalização de GP(S) por ambos os tipos celulares é dependente da dose, sendo maior para a concentração de 50 ?g/mL. Pelo contrário, no caso da exposição a GP(L), observa-se a internalização do nanomaterial, não sendo dependente da dose. A exposição durante 24 h a estes nanomateriais induz produção de espécies de oxigénio (ROS) em ambas as linhas celulares. Com este trabalho podemos concluir que o grafeno prístino estabilizado com um mononucleótido de flavina (FMN), independentemente do tamanho, é citotóxico para pré-osteoblastos (MC3T3-E1) e osteoblastos (Saos-2). UR - https://ria.ua.pt/handle/10773/21397 Y1 - 2017 PB - Universidade de Aveiro