TY: THES T1 - Ser violetista, ainda há discriminação? A1 - Rocha, Carina Alexandra Lajoso da N2 - Neste trabalho procurou-se averiguar as representações face à viola e aos violetistas, designadamente a existência de preconceito e estereótipos face a este grupo e ao instrumento. Da metodologia aplicada fazem parte três questionários direccionados a três grupos distintos: outros músicos, violetistas e público em geral, no intuito de avaliar e comparar as suas opiniões relativamente a emoções, actitudes, estereótipos e piadas acerca da viola e dos seus executantes. Uma vez que este instrumento é bastante desconhecido fora do mundo da música, investigou-se ainda as opiniões do público em geral (que não são músicos) acerca do instrumento viola a partir da apresentação de um trecho interpretado por um músico executando uma viola d?arco ou um violino. No sentido de fundamentar este Projecto, realizou-se a revisão da literatura acerca do preconceito, estereótipos e discriminação em contextos intergrupais. Apresenta-se, ainda, informação acerca da viola e do seu repertório, como forma de valorizar o percurso deste instrumento no panorama musical. Faz-se também uma análise aos comentários depreciativos acerca do violetista existentes na tratadística/bibliografia de música e é apresentada uma transcrição de um vasto conjunto de piadas acerca da viola e dos seus executantes, como forma de evidenciar a forma como estes são discriminados pelos outros músicos de orquestra. Os resultados obtidos a partir da realização do estudo empírico permitem concluir que se por um lado não existe preconceito negativo explícito face à viola e aos violetistas, e o público em geral avalia de um modo positivo o som do instrumento, por outro registam-se formas subtis de depreciação relativa deste grupo e do instrumento da parte do grupo de outros músicos. UR - https://ria.ua.pt/handle/10773/17165 Y1 - 2016 PB - Universidade de Aveiro