Intragroup conflict and effectiveness: the moderate role of group emotional intelligence

Abstract

There is a lot of research done about the impact of intragroup conflict on team effectiveness (e.g., Dimas, 2007; Jehn, 1995, 1997; Jehn&Mannix, 2001). However, the results are inconsistent. With our study we intend to contribute for a better understanding of the relationship between intragroup conflict (task conflict and relationship conflict) and team effectiveness (team performance and team satisfaction) by adopting a contingencial approach. The main purpose is to test the role of group emotional intelligence, as we hypothesized that it works as a moderating variable in the relationship between the two variables. To test this hypothesis, we conducted a non-experimental research using a sample of 72 working teams from different functions and organizational contexts. Our results showed that task conflict had a negative impact on both team’s outcomes, while some dimensions of group emotional intelligence had a positive impact on team outcomes. The results also showed an unexpected negative impact of group regulation of members in team performance. Moreover, we found that this dimension of group emotional intelligence moderated the relationship between task conflict and team performance, such as that in teams with high levels in this dimension the effect of task conflict on team performance was positive. Possible explanations of our findings and implications for future research are discussed.

Existe um volume significativo de investigações no âmbito do conflito intragrupal e da eficácia grupal (eg., Dimas, 2007; Jehn, 1995, 1997; Jehn&Mannix, 2001). No entanto, os resultados destes estudos são inconsistentes. Com o presente estudo pretendemos, por isso, contribuir para uma melhor compreensão da relação entre o conflito intragrupal (conflito de tarefa e sócio-afectivo) e a eficácia grupal (desempenho e satisfação grupais) através da adopção de uma abordagem contingencial. O objetivo principal é testar o papel da inteligência emocional grupal, enquanto variável moderadora na relação entre as duas variáveis. Para testar esta hipótese, realizámos uma pesquisa não-experimental, utilizando uma amostra de 72 equipas de trabalho com funções diversificadas e de diferentes contextos organizacionais. Os nossos resultados mostraram que o conflito de tarefa teve um impacto negativo sobre a eficácia grupal, enquanto que algumas dimensões da inteligência emocional grupal tiveram um impacto positivo. Os resultados mostraram, ainda, um impacto negativo inesperado relativamente à regulação do grupo sobre os membros no desempenho grupal, sendo que esta mesma dimensão da inteligência emocional grupal moderou a relação entre o conflito de tarefa e o desempenho grupal. Em equipas com níveis elevados nesta dimensão, o efeito do conflito de tarefa no desempenho grupal foi positivo. Possíveis explicações para estes resultados e implicações para futuras pesquisas serão discutidas.