Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10773/8045
Título: Para Além do Risco: contributo para um entendimento da importância do Desenho nas Artes, hoje
Autor: Oliveira, Rosa Maria
Palavras-chave: Desenho
Prática e função
Expressão gráfica
Investigação
Data: 2010
Resumo: O Desenho é um meio privilegiado de expressão de que nos servimos naturalmente desde crianças, que nos é inato para representar o mundo que vamos conhecendo. Esse impulso acompanha-nos durante toda a vida, de diferentes maneiras e com diferentes níveis de intenção. É uma disciplina estruturante do pensamento visual. Quem desenha constrói imagens que, antes de serem representação, são apropriação. Quem desenha, desenha-se numa unidade de experiências, percepções e construções, que são fruto do seu sentir, do seu pensar, das suas referências pessoais. O Desenho, entendido como prática gráfica e plástica, recorre a meios e instrumentos que ajudam a uma diferenciação e ordenação num quadro referencial e conceptual. Existe num espaço que se situa entre a ideia e a imagem, reconfigura e coloca em evidência, ordena ou elimina, que é fundamentalmente um processo de busca, de compreensão, de construção e de síntese. A procura da solução formal é também um diálogo íntimo entre quem desenha e o desenho. A função do Desenho, como disciplina curricular, é a de desenvolver esse espaço íntimo de reflexão, de investigação e de partilha, de erro e solução. No entanto o Desenho ensina-se ou desenvolve-se? Ainda se justifica uma prática de Desenho, quando as Novas Tecnologias e outros instrumentos electrónicos, são cada vez mais usados como médium e material nas Artes?
Drawing is a privileged means of expression naturally used by us as children, which is innate to represent the world we know. This capacity is with us throughout life, in different ways and with different levels or intention. It is a structural discipline of visual thinking. The one who draws constructs images and before representing, they are appropriated by the drawer. The one who draws, draws himself in a unit of experiences, perceptions and constructions, which are the fruit of his experience, his thought, his personal references. The Drawing, understood as graphic and plastic practice, uses means and instruments that help to obtain a differentiation and ordination in a frame of references and concepts. It lies in a space between the idea and the image it reconfigures and highlights, or deletes commands, which is fundamentally a process of finding, understanding, construction and synthesis. The search for the formal solution is also an intimate dialogue between the one who draws and the drawing. The function of drawing, as a curricular subject, is to develop this intimate space of reflection, research and sharing, of error and solution. However is the Drawing taught or does it evolve? Is the practice of drawing still justifiable, when the new technologies and other electronic tools are increasingly used as a medium and a material in the Arts?
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10773/8045
ISBN: 978-856-281-404-4
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