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http://hdl.handle.net/10773/40476
Title: | Metamorphoses… homage à M. C. Escher |
Author: | Carvalho, Luís Filipe Leal de |
Keywords: | Orquestra Pintura Música orquestral M.C. Escher |
Issue Date: | 2023 |
Publisher: | AvA Musical Editions |
Abstract: | O mundo fantástico das gravuras do holandês Maurits Cornelius Escher (1898-1972) sempre me fascinou. A imaginação, mas ao mesmo tempo o rigor com que são construídas as suas “metamorfoses” é admirável, e ao mesmo tempo intrigante, sendo o apogeu desse seu estilo a fantástica sequência «Metamorphosis II», um mural que decora a estação central dos correios de Haia, na Holanda. Essa clareza de “discurso” decorrente de um perfeccionismo técnico apuradíssimo, sempre me pareceu adaptável à música, que neste caso seria, em meu entender, através da técnica de variação contínua. Foi o que entendi experimentar em «Metamorphoses» para orquestra de câmara. Esta obra está dividida em cerca de 15 secções, todas elas se interligando entre si através de motivos melódicos, rítmicos e/ou harmónicos comuns, e que constituem o germe de construção de toda obra. O princípio fundamental aqui é a continuidade, a variação o processo, mas o objectivo último da minha música é sempre comunicar com o público, tal como Escher comunicava através das suas gravuras. The fantastic world created by the engravings of the Dutch graphic artist Maurits Cornelius Escher (1898-1972) has always fascinated me. The imagination, but also the rigorousness with which his “metamorphoses” are assembled is, at the same time, astonishing and intriguing. The apogee of this style is the fantastic sequence “Metamorphosis II”, a mural which decorates the central station of the Post Office at The Hague, in Holland. The clarity of “speech” in this huge drawing, derived from an amazing sense of technical perfectionism, always seemed to me applicable to Music, in which case, I think, it should be throw the continuous variation technique. That’s what I attempted in my own «Metamorphoses» for orchestra. This piece is organized in 15 sections all linked in a continuous flow, and derived one from another by common motives (melodic, rhythmic and/or harmonic). The basic principle here is continuity, variation is the process, but in the end the goal is to communicate with the listeners, as much as Escher did with his drawings. |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/40476 |
ISMN: | 979-0-55053-969-3 |
Appears in Collections: | INETmd - Livro |
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