Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10773/39633
Title: | Aceitabilidade e preferências de mulheres sobreviventes de cancro da mama relativamente a programas de reabilitação cognitiva |
Author: | Loureiro, Liliana Magalhães |
Advisor: | Santos, Isabel Maria Barbas dos |
Keywords: | Sobreviventes de cancro da mama Programas de reabilitação cognitiva Aceitabilidade Preferências |
Defense Date: | 7-Jul-2023 |
Abstract: | O cancro de mama é um dos mais frequentes tipos de cancro a ser
diagnosticado no mundo. Em Portugal, desde 2018, não é o mais letal, no
entanto é um dos mais incidentes, sendo primordial considerar a qualidade de
vida nos sobreviventes. Os sobreviventes de cancro de mama, frequentemente
apresentam alterações cognitivas, designadas na literatura de
“comprometimento cognitivo relacionado com o cancro” (CRCI). Essas
alterações têm um impacto significativo na sua qualidade de vida. Estudos
indicam que a reabilitação cognitiva (RC) é eficaz para minimizar o CRCI. Assim
o presente estudo, de natureza descritiva e inferencial, teve como objetivo
principal explorar a aceitabilidade e as preferências em relação aos programas
de RC por sobreviventes de cancro da mama. As variáveis relevantes para este
objetivo foram exploradas comparando os grupos de sobreviventes de curta e
longa duração.
A amostra do presente estudo transversal foi constituída por 120 mulheres com
diagnóstico de cancro da mama, com idades compreendidas entre 29-63 anos e
média 47.08 (DP=7.8). Em relação aos grupos, a amostra de sobreviventes de
curta duração foi constituída por 84 participantes, enquanto o grupo de
sobreviventes de longa duração foi constituído por 36 participantes. As
participantes foram recrutadas online e questionadas acerca de informações
clínicas, conhecimento pré-existente e acesso a suporte para lidar com o CRCI,
barreiras e facilitadores para participar em programas de RC e aceitabilidade
aos mesmos. Também se avaliou o funcionamento cognitivo percebido através
do Functional Assessment of Cancer Therapy- FACT-Cog e a sintomatologia
depressiva e ansiogénica através da Escala de Ansiedade e Depressão
Hospitalar- HADS.
Para 78.9% das sobreviventes, as alterações cognitivas estão “totalmente/muito
relacionadas” com o diagnóstico/tratamento(s) para o cancro, mas 38.8%
consideram estar “pouco/nada” familiarizadas com as queixas. Apenas 11.4%
recebem/receberam apoio para lidar com as dificuldades, e o principal apoio
recebido foi o acompanhamento psicológico. O principal motivo para não
frequentarem nenhuma intervenção é a falta de informação acerca da sua
existência ou de como usufruir destes programas. 61.5% consideram receber
RC, apontando “lidar melhor com as queixas” e o “autocuidado” como principais
motivadores e o desconhecimento/falta de informação como barreiras.
Os resultados deste estudo apoiam a aceitabilidade dos sobreviventes em
relação aos programas de RC e fornecem informações que podem apoiar os
profissionais de saúde e investigadores no desenvolvimento de intervenções
que aumentem a adesão a esses programas. Breast cancer is one of the most common types of cancer that have ever been projected in the world. In Portugal, since 2018, it is not the most lethal, however it is one of the most incidents, and it is essential to consider the quality of life of survivors. Breast cancer survivors often had cognitive impairments, designated in the literature as “cancer-related cognitive impairment” (CRCI). These changes have a significant impact on your quality of life. Studies indicate that cognitive rehabilitation (CR) is effective in minimizing CRCI. Thus, the present study, of a descriptive and inferential nature, had as its main objective to explore the acceptability and drugs in relation to CR programs by breast cancer survivors. Relevant variables for this purpose were explored by comparing short-term and long-term survivor groups. The sample of the present cross-sectional study was composed of 120 women diagnosed with breast cancer, aged between 29-63 years and mean 47.08 (SD=7.8). Regarding the groups, a sample of short-term survivors consisted of 84 participants, while the group of long-term survivors consisted of 36 participants. Participants were recruited online and asked about clinical information, pre-existing knowledge and access to support in dealing with CRCI, barriers and facilitators to participating in CR programs and acceptability to them. Perceived cognitive functioning was also evaluated using the Functional Assessment of Cancer Therapy - FACT-Cog and depressive and anxiogenic symptoms using the Hospital Anxiety and Depression Scale - HADS. For 78.9% of survivors, cognitive changes are “totally/very related” to the diagnosis/treatment(s) for cancer, but 38.8% consider themselves to be “little/not at all” familiar with the complaints. Only 11.4% receive/received support to deal with difficulties, and the main support received was psychological support. The main reason for not attending any intervention is the lack of information about its existence or how to take advantage of these programs. 61.5% consider receiving CR, aspire to “deal better with complaints” and “self-care” as the main motivators and ignorance/lack of information as barriers. The results of this study support survivors' acceptability of CR programs and provide information that can support health professionals and researchers in developing interventions that increase adherence to these programs. |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/39633 |
Appears in Collections: | UA - Dissertações de mestrado DEP - Dissertações de mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Documento_Liliana_Loureiro.pdf | 2.36 MB | Adobe PDF |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.