Social justice on accessibility to services of general interest

Abstract

Social justice and spatial justice are closely related concepts that focus on fairness and equality in the distribution of resources, opportunities, and privileges within a society or geographic area. In urban planning, both concepts are important as the built environment and allocation of resources significantly impact the well-being and quality of life of all community members. Accessibility to basic public services, such as schools, healthcare facilities, and transportation systems, is a key aspect of spatial justice. The placement of these services can significantly impact the ability of different groups to access the resources they need to thrive. Urban planners and policymakers should promote both social justice and spatial justice by considering how the built environment and allocation of resources impact the well-being and quality of life of all community members. This thesis focuses on a liberal egalitarian approach to discuss how accessibility can be used to reveal spatial inequalities that can be addressed as unjust. It provides the theorical discussion to support the claim that lack of choice is the main driver of unfairness and provides models to assess spatial justice.

Justiça social e espacial (do território) são conceitos que se relacionam e tratam de equidade na distribuição de recursos, oportunidades e privilégios pela sociedade ou área geográfica. Em planeamento urbano, os dois conceitos são importantes pois o espaço construído pela ação humana e a alocação de recursos impactam significativamente a qualidade de vida e bem-estar dos membros de uma comunidade. Acessibilidade a serviços, instalações de interesse geral e sistemas de transporte são fundamentais para considerações acerca de justiça espacial. A alocação desses serviços pode impactar de forma significativa a capacidade que diferentes grupos da sociedade têm de se desenvolver. Planeadores urbanos e decisores públicos deveriam promover uma distribuição equitativa desses recursos para garantir uma sociedade mais justa. Essa tese é focada numa visão liberal igualitária para discutir como acessibilidade a serviços de interesse geral podem ser usadas para refletir as desigualdades subliminares que podem ser caracterizadas como injustas. Este trabalho provê uma discussão teórica que dá suporte ao argumento de que a falta de escolha é o fator principal na definição de injustiça, e provê também modelos para avaliação de justiça espacial e intervenção no território a partir de critérios normativos de justiça.