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http://hdl.handle.net/10773/36346
Title: | Como é que a politização da União Europeia, pelos partidos desafiadores, influencia as campanhas dos partidos dominantes? |
Author: | Fernandes, Filipe Silva |
Advisor: | Jalali, Carlos |
Keywords: | Partidos desafiadores Partidos dominantes Politização Coorientação Ênfase-seletiva |
Defense Date: | 15-Dec-2022 |
Abstract: | Os Partidos Desafiadores são os principais politizadores da União Europeia
(UE). Ao longo das campanhas para o Parlamento Europeu, verificamos que
estes são os partidos políticos que mais procuram introduzir novos temas,
procurando promover a inovação dentro do debate público. Os Partidos
Dominantes, enquanto partidos que se encontram em maior posição de
influência e poder dentro dos sistemas partidários, podem optar por implementar
um de dois modelos de interação partidária: a coorientação ou a ênfase-seletiva,
tendo implicações na saliência dos temas de cada grupo de partidos. A primeira
refere que os partidos políticos estão sempre sujeitos à influência dos seus
rivais, com os partidos a abordarem mutuamente os temas que os seus rivais
colocam a debate. A última refere que os partidos políticos escolhem os temas
nos quais se sentem mais confortáveis e focam a sua abordagem nesses
mesmos, ignorando os restantes temas.
Através de uma análise descritiva aos materiais de campanha (Cartazes,
Comunicados e Espaços Publicitários na TV), produzidos ao longo das eleições
europeias de 2009, 2014 e 2019, por inúmeros partidos políticos de nove
Estados-Membros (Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Grécia,
Portugal, Reino Unido e República da Irlanda), concluímos que nenhum dos
modelos de interação é mais preciso na avaliação da influência que os Partidos
Desafiadores têm nas campanhas dos Partidos Dominantes, havendo
determinados fatores que aproximarão as campanhas mais da coorientação ou
da ênfase-seletiva. Challenger Parties are the main European Union (EU) politicizers. Through European Parliament campaigns, we verified these as the political parties who try to introduce new issues, trying to promote innovation within the public debate. Dominant Parties, as the most influential and powerful parties within each party system, may choose to implement one of two parties’ interaction models: coorientation or selective-emphasis, which will have implications within each set of parties’ issue scope. The former means political parties are influenced by their rivals, with parties mutually addressing the issues their rivals put to debate. The latter means political parties choose the issues they are more comfortable with and perform their campaigns towards those same issues, ignoring the other issues. Through a descriptive analysis to campaign materials (Posters, Press Relesases and TV Spots) produced throughout the European elections of 2009, 2014 and 2019, within nine EU Member-States (Austria, Denmark, Finland, Germany, Greece, Ireland Republic, Portugal, Spain and United Kingdom), we conclude neither of the parties’ interaction models is more accurate than the other in assessing Challenger Parties’ influence on Dominant Parties’ campaigns. There are certain factors that will bring campaigns closer to coorientation or selectiveemphasis. |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/36346 |
Appears in Collections: | DCSPT - Dissertações de mestrado UA - Dissertações de mestrado |
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