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http://hdl.handle.net/10773/35831
Title: | Impacto dos fundos europeus estruturais e de investimento no crescimento em Portugal |
Author: | Oliveira, Rafael Aguiar |
Advisor: | Bastos, César Faustino da Silva |
Keywords: | EU FEEI Incentivo Crescimento económico |
Defense Date: | 16-Dec-2022 |
Abstract: | Este relatório respeita ao estágio curricular da unidade curricular de Dissertação / Projeto / Estágio do Mestrado em Finanças realizado na Multiplos, Lda, onde se executaram diversas atividades que envolviam os programas operacionais da União Europeia. Tendo por base os conhecimentos e a experiência obtidos durante o estágio, foi desenvolvida uma análise quantitativa sobre o "Impacto dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) no Crescimento em Portugal" que apresentamos neste relatório.
O presente estudo visa perceber como o financiamento fornecido pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, é aproveitado pelos países da União Europeia para estimular o crescimento económico.
Conforme a literatura, foi possível identificar que o crescimento económico é influenciado por vários determinantes, de que destacamos: o capital físico, o capital humano, as tecnologias, o emprego, os recursos naturais e o empreendedorismo. Analisámos o efeito do incentivo financeiro (medido pelos pagamentos anuais dos FEEI (variável independente)), naquelas variáveis, por país, no período de 1995 a 2020, tendo em consideração o ano de entrada de cada país na UE.
Ao considerar os 28 países da UE em 2020, foram selecionados seis, dos quais, em relação ao PIB médio per capita de Portugal, dois apresentam um valor médio inferior, dois têm um valor médio idêntico e dois têm um PIB médio per capita superior.
Visto que se pretende considerar o efeito dos Países e dos anos, foi efetuada uma análise de dados em painel o que nos levou a considerar três modelos diferentes (agregado, de efeitos fixos e de efeitos aleatórios) e a realizar vários testes para determinar qual o modelo que melhor se ajusta às equações.
Verificou-se que o impacto do incentivo nas seis variáveis dependentes e em todos os países é significativo. Ao analisar os coeficientes, podemos inferir que os países com um valor médio do PIB capita superior (Dinamarca e Suécia) têm um crescimento maior nas variáveis dependentes estudadas, pelo que o efeito dos subsídios/FEEI nestas variáveis é maior. Portugal tende a manter uma posição dentro daquilo que é a média do seu PIB per capita. This report concerns the curricular internship of the Dissertation / Project / Internship of the Master’s in Finance carried out at Multiplos, Lda, where various activities involving the operational programs of the European Union were carried out. Based on the knowledge and experience gained during the internship, a quantitative analysis was developed on the "Impact of the European Structural and Investment Funds (ESIF) on Growth in Portugal", which we present in this report. The present study aims to understand how the financing provided by the European Structural and Investment Funds is used by the countries of the European Union to stimulate economic growth. Literature suggests that economic growth is affected by several factors, among which are physical capital, human capital, technologies, employment, natural resources, and entrepreneurship. We analyzed the effect of the financial incentive (measured by annual ESI Funds payments (independent variable)), on those variables, by country, in the same period from 1995 to 2020, taking into account the year of entry of each country into the EU. Among the 28 EU countries in 2020, six were chosen, of which two have a lower average GDP per capita, two have an identical average value, and two have a higher average GDP per capita. In order to examine the effect of countries and years, a panel data analysis was carried out, which led us to examine three different models (aggregates, fixed effects, and random effects) and to carry out several tests to determine which model is most fitting. There is a significant impact of the incentive on all six dependent variables across all countries. By analyzing the coefficients, we can infer that countries with a higher average per capita GDP (Denmark and Sweden) have greater growth in the dependent variables studied, so the effect of subsidies/FEEI on these variables is significantly higher. Portugal tends to maintain a position within what is the average of its GDP per capita. |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/35831 |
Appears in Collections: | UA - Dissertações de mestrado ISCA-UA - Dissertações de mestrado |
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