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http://hdl.handle.net/10773/33904
Title: | Relação entre a fadiga e a Atividade Física na DPOC |
Author: | Vieira, Ana Dias, Diana Miguel, Eunice Matos, Telma Flora, Sofia Santos, Liliana Marques, Alda Silva, Cândida G. Cruz, Joana |
Keywords: | Fadiga Atividade Física DPOC CIS20 Acelerómetro |
Issue Date: | 2021 |
Abstract: | Introdução e Objetivos: A fadiga é um sintoma muito prevalente em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Porém, tem sido frequentemente negligenciada e pode estar associada a uma menor capacidade para a prática de atividade física (AF). Assim, explorou-se a relação entre a fadiga e a AF na DPOC, e a influência de outros fatores na fadiga (objetivo secundário). Material e Métodos: Realizou-se um estudo transversal em pessoas com DPOC. Foram recolhidos dados de espirometria e dos instrumentos: Modified Medical Research Council (mMRC) para avaliar a dispneia; n.º de exacerbações no último ano; classificação GOLD e ABCD; Checklist of Individual Strength (CIS20-P) e a sua Dimensão Subjetiva de Fadiga (DSF; ‘presença de fadiga’ score≥27); acelerómetro Actigraph GT3X para avaliar a AF (i.e., AF ligeira, AF Moderada-a-Vigorosa (AFMV), AF total e n.º de passos). Realizaram-se correlações de Spearman (ρ) e de Phi (ϕ), e regressões lineares. Resultados: A amostra incluiu 83 participantes (68±8 anos; 83% homens; 47±18 FEV1% previsto). 72% relatou presença de fadiga (DSF≥27) e apresentou uma média de 73±25 no score total do CIS20-P. Foi observada uma correlação significativa, negativa e fraca entre a fadiga e a AF (AFMV e CIS20-P: ρ=-0,29; AFMV e DSF: ρ=-0,28; passos/dia e CIS20-P: ρ=-0,30; passos/dia e DSF: ρ=-0,25) (p<0,05). Verificaram-se correlações significativas, positivas e fracas entre a fadiga e as exacerbações (CIS20-P: ρ=0,30; DSF: ρ=0,27), classificação GOLD (CIS20-P: ρ=0,43; DSF: ρ=0,38) e a dispneia (CIS20-P ρ=0,50; DSF: ρ=0,47) (p<0,05). A correlação entre a ‘presença de fadiga’ e a participação num programa de reabilitação respiratória, hábitos tabágicos e nível de dispneia (mMRC<2 vs. mMRC≥2) foi fraca (ϕ= 0,12, ϕ= 0,16, ϕ= 0,30, respetivamente). A dispneia revelou-se o melhor preditor do CIS20-P e da DSF (ambos β=0,48, p<0,005). Conclusões: As pessoas com maiores níveis de fadiga apresentam menores níveis de AF. Fatores relacionados com a DPOC, como as exacerbações, gravidade de DPOC e severidade de dispneia, parecem estar também associados à fadiga. São necessários mais estudos para explorar a relação entre estas variáveis. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/33904 |
Publisher Version: | https://www.cnft.pt/pt/eposters/121--relacao-entre-a-fadiga-e-a-atividade-fisica-na-dpoc |
Appears in Collections: | ESSUA - Comunicações IBIMED - Comunicações Lab3R - Comunicações |
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