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Title: Mínimas diferenças de importância clínica para medidas de dor, função pulmonar, fadiga e funcionalidade em lesões medulares
Author: Sobreira, Margarida
Almeida, Miguel P.
Gomes, Ana
Lucas, Marlene
Oliveira, Ana
Marques, Alda
Keywords: Lesão medular
Mínima diferença de importância clínica
Pico de fluxo
Atividades da vida diária
Issue Date: 2021
Abstract: Introdução: A dor, a fadiga, a redução do fluxo expiratório e da eficácia da tosse e a dispneia são sinais e sintomas frequentes em pessoas com lesão medular (LM), e estão relacionados com um aumento da morbilidade e diminuição da participação e satisfação com a vida. Os programas de reabilitação nas LM visam reverter este quadro. Contudo, a interpretação dos seus efeitos está limitada pela ausência de mínimas diferenças de importância clínica (MDICs). Este estudo determinou as MDICs para a escala numérica da dor (END), pico de fluxo de tosse (PFT), pico de fluxo expiratório (PFE), escala de severidade da fadiga (ESF), e escala London Chest Activities of Daily Living (LCADL) em pessoas com LM após reabilitação. Métodos: Realizou-se um estudo observacional prospetivo com pessoas com LM que participaram em programas de reabilitação em dois centros de reabilitação. A END, PFT, PFE, ESF e LCADL foram aplicadas na admissão e no momento da alta. A escala de perceção global de mudança (EPGM) foi aplicada no momento de alta e foi utilizada como âncora caso se correlacionasse significativamente com as diferenças pré/pós das medidas avaliadas (r≥0.3). As MDICs foram calculadas através de métodos de âncora (característica de operação do recetor, diferenças entre médias e regressão linear) e de distribuição (erro padrão da medida [EPM], 1,96 vezes o EPM, 0,5 vezes o desvio-padrão e a mínima diferença detetável). As MDICs foram calculadas através da média ponderada dos valores encontrados com os diferentes métodos. Resultados: Sessenta pessoas com LM participaram no estudo (36 homens; 55±16 anos, com LM motora incompleta, D segundo a ASIA impairment scale [n=29; 48.3%], de nível neurológico cervical [n=31; 51.7%]). Em média, o programa de reabilitação durou 7,3±1,7 semanas. Foram utilizados métodos de distribuição para todas as MDICs, e também métodos de âncora para a END e o PFT. As MDICs estimadas foram -1,6 pontos para a END, 69,8 L/min para o PFT, 77,4 L/min para o PFE, 1,1 pontos para a ESF, e de 1,4 pontos para a LCADL. Conclusão: Melhorias que excedam as MCIDs estimadas devem ser consideradas clinicamente relevantes para pessoas com LM após reabilitação.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10773/33901
Appears in Collections:ESSUA - Comunicações
IBIMED - Comunicações
Lab3R - Comunicações

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