Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/33899
Title: Mínima diferença de importância clínica para a força isométrica do quadricípite em pessoas com DPOC após reabilitação respiratória
Author: Oliveira, Ana
Rebelo, Patrícia
Paixão, Cátia
Jácome, Cristina
Cruz, Joana
Martins, Vitória
Simão, Paula
Brooks, Dina
Marques, Alda
Keywords: Dinamómetro handheld
Força isométrica
Métodos de distribuição
Força muscular periférica
Issue Date: 2021
Abstract: Introdução e objetivos: A força muscular do quadricípite é um forte indicador de morbilidade e mortalidade em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). Programas de reabilitação respiratória (RR) aumentam a força muscular. Contudo, a interpretação clínica dos resultados da força muscular pós-RR é limitada pela ausência de pontos de corte que identifiquem alterações clinicamente relevantes (i.e., mínima diferença de importância clínica – MDIC). Este estudo teve como objetivo calcular a MDIC para a força muscular isométrica do quadricípite em pessoas com DPOC após um programa de RR. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo observacional prospetivo com pessoas com DPOC, que participaram num programa de RR de 12 semanas. A força isométrica do quadricípite foi recolhida com um dinamómetro handheld. O teste de marcha de 6 minutos (TM6M) e o questionário respiratório de St. George (SGRQ) foram usados como âncoras, caso se verificasse uma correlação entre as diferenças (pré-/pós-RR) na força muscular e a diferença nestes testes > 0.30. A MDIC foi calculada utilizando métodos de âncora (i.e., diferenças entre médias e regressões lineares) e de distribuição (i.e., 0.5*desvio padrão [0.5DP]; erro standard da medida [SEM]; 1.96*ESM [1.96SEM]; mínima diferença detetável [MDC95]). As MDIC foram estabelecidas através do cálculo da média dos valores encontrados com os diferentes métodos. Resultados: 70 pessoas com DPOC foram incluídas (81% homens, 70±7 anos, FEV1 48±17% previsto). Não foram encontradas correlações significativas entre as diferenças na força muscular e no TM6M (r= 0,02; p=0,873) e no SGRQ (r=-0,13; p=0,284), pelo que os métodos de âncora não foram aplicados. Os valores encontrados com os métodos de distribuição foram: 4,1 (0.5DP), 2,9 (SEM), 5,7 (1,96SEM) e 8,1 (MDC95) kgf. A MDIC final foi de 5,2 kgf (min. 2,9 – max. 8,1 kgf). Conclusões: A MDIC encontrada poderá ser usada pelos fisioterapeutas para interpretar os efeitos da RR na força muscular isométrica do quadricípite. Contudo, os resultados devem ser interpretados com cuidado uma vez que apenas métodos de distribuição foram utilizados, o que pode ter contribuído para uma sobrestimação da MDIC encontrada.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10773/33899
Appears in Collections:ESSUA - Comunicações
IBIMED - Comunicações
Lab3R - Comunicações

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