Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/33434
Title: Distribution of green turtles (Chelonia mydas) in the Azores: a local ecological knowledge (LEK) approach
Other Titles: Distribuição das tartarugas verdes (Chelonia mydas) nos Açores: conhecimento ecológico local (CEL) como abordagem
Author: Sousa, Ana Mafalda da Silva e
Advisor: Vandeperre, Frederic
Rodrigues, Clara Lúcia Ferreira
Keywords: Azores
Chelonia mydas
Citizen science
Foraging grounds
Green turtles
Local ecological knowledge (LEK)
Defense Date: 13-Dec-2021
Abstract: Effective conservation strategies for sea turtles require knowledge of animal movements and protection of biologically important habitats and life history stages. For juvenile sea turtles, knowing their foraging grounds and foraging ecology is imperative to the successful protection of the species and the accurate identification of their vulnerabilities. This study uses Local Ecological Knowledge (LEK) by conducting a questionnaire about the presence of green turtles (Chelonia mydas) in the Azorean Archipelago between August 2020 and April 2021. The Azores is a group of nine volcanic islands with numerous shallow-water and emergent features, as well as deep-water ridges, submarine canyons. It is influenced climatologically by the North Atlantic Subtropical Gyre and the Gulf Stream current creating the perfect condition for a biodiversity hotspot, hosting a large number of marine megafauna. Sea turtles are a common presence in the Azorean archipelago, and, even though the presence of C. mydas is of common knowledge, there are no scientific studies about the presence of this species in the Azores. The importance of LEK in data-poor scenarios is increasingly recognized in conservation. This integration of LEK data with ecological science is of critical value for conservation and management of habitats, as it contributes to a holistic view of a species’ contemporary conservation status. The green turtle is a long-lived, wide-ranging and endangered marine reptile. The ignorance of the location of its different life stages can hinder the study and management of populations. Migratory species like this one are known to pose a challenge for conservation since it is essential to understand their complex life history in order to implement efficient conservation actions. The questionnaire was divided in two sections: 1) description of the green turtle sighting and 2) interviewees’ profile. The first section was composed of 11 questions to describe the sea turtle and its surroundings. The second section had 9 questions to describe the profile of the interviewee in order to evaluate its influence on the sighting. In total, 68 interviews were performed, 27 in person and 41 online, which resulted in 87 green turtle sightings. The results confirmed the regular presence of green turtles in the Azorean archipelago. The description of the straight carapace length (between 10 cm and 79 cm) confirmed that all green turtles in this area are juveniles. Most sightings occurred during the summer and autumn, close to the rocky sea floor at around 8 meters deep. Since the majority of the interviewees were from Faial and Pico islands, that is where most sightings occurred. This study is the initial study of green turtles in the Azores. It opens the doors to conduct more systematic and hypothesis-driven studies to feed future management strategies in which local people are active participants, especially considering they are at the frontline of conservation in these isolated areas of the archipelago.
Estratégias eficazes de conservação para tartarugas marinhas requerem conhecimento dos movimentos e distribuição dos animais, proteção dos habitats biologicamente importantes e das suas fases de vida. Para as tartarugas marinhas juvenis, conhecer seus locais de refúgio e a sua ecologia é fundamental para a proteção bem-sucedida das espécies e a identificação precisa de suas vulnerabilidades. Este estudo utiliza o conhecimento ecológico local (CEL) através da realização de um questionário sobre a presença de tartarugas verdes (Chelonia mydas) no Arquipélago dos Açores entre os meses de agosto de 2020 e abril de 2021. Os Açores são um grupo de nove ilhas vulcânicas com numerosos locais de águas pouco profundas e características emergentes, assim como vales de águas profundas e desfiladeiros submarinos. É influenciado climatologicamente pelo Giro Subtropical do Atlântico Norte e pela corrente do Golfo, criando as condições perfeitas para um hotspot de biodiversidade, hospedando um grande número de megafauna marinha. As tartarugas marinhas são uma presença comum no arquipélago dos Açores e, embora a presença de C. mydas seja de conhecimento geral, não existem estudos científicos sobre a presença desta espécie nos Açores. A importância do Conhecimento Ecológico Local em cenários com poucos dados é cada vez mais reconhecida na conservação. Esta integração dos dados CEL com a ecologia é de valor crítico para a conservação e gestão de habitats, pois contribui para uma visão holística do estado de conservação contemporâneo de uma espécie. A tartaruga verde é um réptil marinho de longa vida, disperso pelo globo e ameaçado de extinção. A ignorância da localização das suas diferentes fases de vida pode constituir um obstáculo para o estudo e a gestão das populações. Espécies migratórias como esta são conhecidas por representar um desafio para a conservação, pois é essencial compreender a sua complexa história de vida para implementar ações de conservação eficientes. O questionário foi dividido em duas seções: 1) descrição do avistamento da tartaruga-verde e 2) perfil dos entrevistados. A primeira seção é composta por 11 questões para descrever a tartaruga marinha e o que a rodeia. A segunda seção contêm 9 questões para descrever o perfil do entrevistado a fim de avaliar a influência pessoal no avistamento. Foram realizadas 68 entrevistas, 27 presenciais e 41 online, que resultaram em 87 avistamentos de tartarugas verdes. Os resultados confirmaram a presença de tartarugas verdes no arquipélago dos Açores. A descrição do tamanho reto da carapaça (entre 10 cm e 79 cm) confirmou que todas as tartarugas verdes nesta área são juvenis. A maioria dos avistamentos ocorreu durante o verão e outono, perto do fundo do mar rochoso a cerca de 8 metros de profundidade. Sendo a maioria dos entrevistados oriundos das ilhas do Faial e do Pico, é aqui que se verifica a maior parte dos avistamentos. Este é um estudo inicial das tartarugas verdes nos Açores. Abre as portas para a realização de estudos mais sistemáticos e baseados em hipóteses, alimentando futuras estratégias de gestão, nas quais as populações locais sejam participantes ativos, especialmente considerando que estão na linha de frente da conservação nessas áreas isoladas do arquipélago.
URI: http://hdl.handle.net/10773/33434
Appears in Collections:UA - Dissertações de mestrado
DBio - Dissertações de mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Documento_Ana_Mafalda_Sousa.pdf3.48 MBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.