Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/30930
Title: Presença e morte: o carácter efémero das artes do corpo
Author: Bessa, Pedro
Santos, Mariana Assunção Quintes dos
Keywords: Alográfico
Dança contemporânea
Efémero
Hibridização
Performance art
Issue Date: 14-Oct-2020
Publisher: Cine-Clube de Avanca
Abstract: O presente artigo tem como objetivo refletir sobre um hipotético espaço de fronteira entre dança contemporânea e arte-performance questionando, ao mesmo tempo, a existência de limites, de uma separação demasiado estrita. Para esse efeito, foi selecionado e analisado um leque de obras que versam sobre a hibridização de linguagens artísticas, desde Signals (1970) do bailarino e coreógrafo Merce Cunningham, até Café Müller (1978) da coreógrafa Pina Bausch. Tanto a dança quanto a arte-performance são artes efémeras ou, de acordo com o sistema clássico, artes do tempo por oposição às artes do espaço - pintura, escultura e arquitetura. Têm sido igualmente denominadas artes alográficas, performativas ou, mais especificamente ainda, artes do corpo (Ribeiro, 1997). Diferentemente das tradicionais artes plásticas, que se materializam num suporte físico que não o corpo, ou da videoarte e do cinema, artes sem original, mediadas pelo próprio processo da “reprodutibilidade técnica” (Benjamin, 1992), as artes performativas exigem a presença do corpo, e a duração do presente, como instrumento fundamental para a sua efetivação. Nesse sentido, o artigo debruça-se também sobre esse elemento de efemeridade associado à dança e às artes performativas, e a consequente desvalorização de que estas têm sido alvo frente a outras práticas artísticas, académica e socialmente mais significativas.
This paper aims to reflect on a hypothetical threshold-space between contemporary dance and performance art, questioning at the same time the prevalence of too strict a boundary between them. To this end, a range of works involving hybridization of artistic languages were selected and analyzed, from Signals (1970) by American dancer and choreographer Merce Cunningham to Café Müller (1978) by German choreographer Pina Bausch. Both dance and performance art are ephemeral arts or, according to the classical system, arts of time as opposed to the arts of space - painting, sculpture and architecture. They have also been called allographic arts, performative arts or, perhaps more specifically, arts of the body (Ribeiro, 1997). Unlike traditional fine arts, which materialize in a physical object other than the body, unlike video-art and cinema, arts without originals, mediated by the process of “technical reproducibility” (Benjamin, 1992), performative arts require the presence of a human body - and the duration of the present - as a fundamental instrument for their realization. In that sense, the paper also focuses on the ephemerality factor associated with dance and performing arts, and the consequent devaluation these have suffered vis-à-vis other artistic practices, considered to be academic and socially more significant.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10773/30930
DOI: 10.37390/avancacinema.2020.a119
ISSN: 2184-4682
Publisher Version: https://publication.avanca.org/index.php/avancacinema/article/view/119
Appears in Collections:DeCA - Artigos
ID+ - Artigos

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Presença e morte, o carácter efémero das artes do corpo.pdf715.99 kBAdobe PDFView/Open


FacebookTwitterLinkedIn
Formato BibTex MendeleyEndnote Degois 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.