Storytelling in VR: helping children with fear of the dark

Abstract

Though using virtual reality as a substitute for exposition therapy in phobia treatments has become more popular in recent times, many of these treatments require the assistance of a psychologist or a therapist. Furthermore, most of virtual reality therapy is targeted at socially based phobias or anxiety disorders. Fear of the dark is one of the most common fears in children and can develop into a diagnosed phobia in their later lives but has yet to be prevented or treated with virtual reality therapy programs. A measure to help children overcome their fears in a safe environment together with their caretakers could help improve familial relationships and ease the stress that this kind of phobia introduces in home life. This investigation developed, implemented and evaluated a virtual reality prototype with usability testing and established a case study with a final user in an effort to approximate this investigation to reality. It was concluded that the case study documentations find that the user had positive emotional reactions towards the prototype and its narrative. The results of this research’s testing are quite promising, though the final user’s degree of fear is not comparable to a child with a diagnosed phobia of the dark. Future work should therefore include testing with users diagnosed with phobias.

A utilização de aplicações de realidade virtual para tratamento de fobias está a tornar-se cada vez mais popular, mas muitos destes tratamentos requerem a assistência e/ou presença de um psicólogo ou terapeuta. Ademais, a maioria das terapias de realidade virtual são visadas para fobias sociais ou para distúrbios de ansiedade. O medo do escuro é um dos medos mais comuns em crianças e pode transformar-se numa fobia durante a sua vida adulta, mas ainda não é possível de prevenir ou tratar com programas terapêuticos de realidade virtual. Uma medida para ajudar crianças a ultrapassar os seus medos num ambiente seguro, em conjunto com familiares ou zeladores, pode ajudar a melhorar relações familiares e a apaziguar o stress que a fobia do escuro cria no lar. Este trabalho de investigação concebeu, implementou e avaliou um protótipo de realidade virtual com testes de usabilidade em ambiente simulado e desenvolveu um caso de estudo com um utilizador final em contexto próximo do real. Concluiu-se que o caso de estudo documenta reações emocionais positivas face ao protótipo e à sua narrativa. Os resultados do presente estudo são bastante promissores, no entanto, o grau de medo do utilizador final não é comparável a uma criança com fobia diagnosticada, pelo que, no futuro, devem estender-se os testes a utilizadores diagnosticados com fobias.