Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10773/28408
Title: Morphological and protein aggregation changes in the aging mammary gland and breast cancer
Other Titles: Alterações morfológicas e agregação proteica no envelhecimento da glândula mamária e no cancro da mama
Author: Figueira, Daniela Filipa Duarte
Advisor: Helguero, Luisa
Gama, Adelina
Oliveira, Paula Alexandra Martins de
Keywords: Aging
Adaptative stress responses
Protein damage
Unfolded protein response
Aggresomes
Mammary gland
Breast cancer
Proteostasis
Defense Date: Dec-2019
Abstract: Breast cancer risk increases with aging. Aberrations occurring in the mammary cell differentiation process increase the risk of breast cancer. In general, cell aging is associated with increased protein damage which can result in toxic intra – and extracellular protein aggregates and influence cell survival. Consequently, the cells activate a series of adaptive stress responses to resolve this potentially lethal toxicity. However, with aging cells appear to become less efficient as protein aggregation in different biological systems has been reported to increase with age. Protein aggregation is associated to human diseases which have higher incidence in the aging population and are related to cell degeneration and death, such as Alzheimer’s. Little information exists regarding how human cells from different embryonic origin and differentiation stage resolve toxic protein aggregates and how this can influence carcinogenesis. Since the mammary gland develops after birth through differentiation of adult mammary stem and progenitor cells, we hypothesized that the different cell hierarchies found in the mammary tissue deal differently with age-related protein aggregation. This in turn would make certain mammary cell types more prone to suffer alterations during differentiation. This work has two objectives: 1) the study of differentiation markers in the mammary epithelium throughout aging; and 2) the evaluation of the protein aggregates observed by fluorescence in human breast cancer cases to assess the changes in proteostasis before and after hormone therapy. For objective 1, the experimental model consisted of tissue samples from C57BL/6 mice aged 1 to 29 months; and human samples of hormone therapy resistant breast tumors (samples before and after treatment) for objective 2. Methods included histological evaluation of the mouse mammary gland during aging, namely constitution and architecture of the gland and immunohistochemistry to evaluate expression of epithelial markers and mammary gland differentiation (such as CK5, CK8, ER and PR); and for objective 2, it was necessary to optimize the protocol with ProteoStat® for histological samples. Objective 1 was not achieved, possibly due to the fixation artifacts found in the samples, which made the immunohistochemical study impossible. In Objective 2, opposing the expectations, more protein aggregates were detected in tumor samples after hormone therapy, and further studies will be needed to discriminate intra and extracellular aggregates.
O risco de cancro da mama aumenta com a idade. Alterações durante a diferenciação celular mamária aumentam o risco de cancro da mama. O envelhecimento celular está associado ao aumento do dano proteico, o que pode resultar em agregados proteicos com toxicidade intra e extracelular que influenciam a sobrevivência celular. Consequentemente, as células ativam uma série de respostas ao stress para responder a esta toxicidade potencialmente letal. Contudo, com o envelhecimento, as células aparentam ser menos eficientes, uma vez que tem sido descrita a agregação de proteínas em diversos sistemas biológicos com o envelhecimento. Esta agregação proteica está associada com várias doenças humanas que apresentam elevada incidência na população envelhecida e está relacionada com degeneração e morte, tal como a doença de Alzheimer. Existe pouca informação relativamente aos mecanismos utilizados pelas células humanas de diferentes origens embrionárias e estadios de diferenciação relativamente à eliminação destes agregados, bem como de que forma estes influenciam a carcinogénese. Desde que a glândula mamária se desenvolve e diferencia após o nascimento a partir de células estaminais progenitoras, colocámos a hipótese de diferentes tipos celulares reagirem de forma diferente aos agregados proteicos relacionados com o envelhecimento. Assim, alguns tipos de células mamárias podem ser mais suscetíveis a alterações durante a diferenciação. Este trabalho tem dois objetivos: 1) O estudo de marcadores de diferenciação no epitélio mamário ao longo do envelhecimento; e 2) Avaliação dos agregados proteicos observados através de fluorescência nos casos de cancro da mama humanos, para avaliar se existem alterações na proteostase antes e depois da terapia hormonal. Para o objetivo 1, o modelo experimental consistiu em amostras de tecido de ratinhos C57BL/6 com idades compreendidas entre 1 e 29 meses de idade; e amostras humanas de tumores mamários resistentes à terapia hormonal (amostras antes e após o tratamento) para o objetivo 2. Os métodos incluíram avaliação histológica da glândula mamária do ratinho durante o envelhecimento, nomeadamente constituição e arquitetura da glândula e imunohistoquímica para avaliar a expressão de marcadores epiteliais e de diferenciação da glândula mamária (tais como CK5, CK8, ER e PR); e para o objetivo 2, foi necessário a otimização do protocolo com o ProteoStat® para amostras histológicas. O objetivo 1 não foi cumprido, possivelmente devido artefactos de fixação encontrados nas amostras, que impossibilitaram o estudo imunohistoquímico. No objetivo 2, contrariamente ao esperado, foram detetados mais agregados proteicos nas amostras de tumores após a terapia hormonal, sendo necessários mais estudos para discriminar os agregados intra e extracelulares.
URI: http://hdl.handle.net/10773/28408
Appears in Collections:DCM - Dissertações de mestrado
UA - Dissertações de mestrado

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