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http://hdl.handle.net/10773/25175
Title: | Priming events and development of tolerance upon influenza A virus and Staphylococcus aureus infection |
Other Titles: | Eventos de priming e desenvolvimento de tolerância após infeção com o vírus influenza A e Staphylococcus aureus |
Author: | Ferreira, Diogo Filipe Rocha |
Advisor: | Mendo, Sónia Ehrhardt, Christina |
Keywords: | Staphylococcus aureus Influenza Coinfeção |
Defense Date: | 11-Dec-2018 |
Abstract: | Influenza viruses (IV) cause infections of the upper and lower respiratory
tract and they are the causative agent of the flu, which causes several
thousand hospitalizations and deaths each year, due complications that
turn IV infections into more serious diseases, like secondary bacterial
infections. Staphylococcus aureus (S. aureus) infections occur during
and/or shortly after recovery from influenza and they are associated with
increased morbidity and mortality. The disease outcome is due to
deregulated immune response associated with increased cytokine and
chemokine expression, enhanced pathogen load and tissue lesions. This
process is regulated by complex and highly dynamic interaction between
bacteria, virus, and the host organism. Although some of the mechanisms
leading to secondary bacterial infections are known, the knowledge on
how primary bacterial exposure will affect the course of a secondary viral
infection is still limited. For this reason, it is important to understand the
underlying mechanisms of how this type of co-infections develop.
Then, infections models were established in order to mimic a primary
bacterial exposure, followed by a secondary viral infection and the
outcomes were analyzed. For that, techniques like Western-bloting and
qRT-PCR, were performed in order to determine the protein and mRNA
synthesis of viral, bacterial and host structural and signaling pathways
protein elements. Cell morphology was also evaluated to determine the
success and extention of viral and or bacterial infections. Besides that,
pathogen loads were also quantified and analyzed.
Results show that, a primary bacterial infection primes the host cells
towards post viral infection and that the outcome is worse than compared
to single infections. Tissue damage is higher, pathogen loads increase,
immune response is exacerbated and anti-viral mechanisms, like the type
I IFN response is blocked, by inhibition of STAT1-STAT2 dimerization.
With this, there is evidence that a bacterial infection, primes the host cells
for a secondary viral infection uma infeção respiratória aguda, de curta duração e é responsável por milhares de hospitalizações e mortes anuais, principalmente, devido a complicações que transformam infeções pelo vírus influenza em doenças mais graves, como infeções bacterianas secundárias. As infeções por Staphylococcus aureus (S. aureus) ocorrem durante, ou logo após a recuperação da infeção por influenza e estão associadas a maior morbidade e mortalidade. O resultado da doença é devido à resposta imune desregulada, associada ao aumento da expressão de citocinas e quimiocinas, aumento da carga de patogénicos e de lesões no tecido pulmonar. Este processo é regulado pela interação complexa e altamente dinâmica entre bactérias, vírus e o organismo hospedeiro. Embora alguns dos mecanismos causadores de infeções bacterianas secundárias sejam já conhecidos, o modo como uma exposição bacteriana primária afeta o desenvolver de uma infeção viral secundária ainda é limitado. Por essa razão, é importante entender os mecanismos subjacentes de como esse tipo de coinfecção se desenvolve. Modelos de infeção foram estabelecidos para reproduzir uma exposição bacteriana primária, seguida de uma infeção viral secundária, e assim, os resultados finais foram analisados. Para isso, várias técnicas, como Western-bloting e qRT-PCR, foram utilizadas de modo a avaliar a síntese proteica e de mRNAs, de elementos virais, bacterianos ou do hospedeiro, tais como, proteínas estruturais e ainda elementos de vias de sinalização. A morfologia celular foi outro parâmetro avaliado para determinar o sucesso e a extensão das infeções virais e, ou, bacterianas. Além disso, a quantificação da carga microbiana e viral foram também analisados. Estes mostram que, uma infeção bacteriana primária estimula as células hospedeiras para uma infeção secundária viral e que o desfecho desta, é pior do que em comparação com infeções com apenas cada um dos patogénicos. O dano é maior, as quantidades de agentes patogénicos aumentam, a resposta imune é maior e desregulada e mecanismos antivirais, como a resposta do IFN tipo I, são bloqueados, neste caso pela inibição da dimerização de STAT1-STAT2, pela bactéria. Concluindo, estes resultados mostram evidências de que uma infeção bacteriana estimula as células hospedeiras para uma infeção viral secundária |
URI: | http://hdl.handle.net/10773/25175 |
Appears in Collections: | UA - Dissertações de mestrado DBio - Dissertações de mestrado |
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