Tunicata and chaetognaths populations, their responses to varying environmental factors in a coastal system of Iberian Peninsula

Abstract

Nowadays, the evidences relating the impacts of climate change in gelatinous zooplankton communities are recurrent, and it must be considered due to their key role in marine pelagic food webs. This study aims to investigate the latent influence of the environmental variability on interannual abundance changes of two less-talked gelatinous zooplankton groups, which were Tunicata and Chaetognatha in the Mondego estuary (Portugal), over the period 2003-2012. In this study was possible to find a correlation between environmental factors and species abundance exhibiting marked interannual variability, particularly, after drought years. In addition, higher abundances were found in the mouth and middle stations, close to the entrance of the estuary. Our results also showed several resemblances with the upshots reported in the Indian Ocean and/or in California (USA), that contributed to complement the baseline data, carrying important information about these holoplanktonic groups and the way that environmental factors affects their variability in the Mondego estuary.

Hoje em dia, os estudos que relacionam os impactos das alterações climáticas com as comunidades de zooplâncton gelatinoso são recorrentes, e não devem ser ignoradas devido ao seu papel fundamental nas cadeias alimentares pelágicas dos ecossistemas marinhos. Este estudo tem como objetivo investigar a influência latente da variabilidade ambiental sobre as alterações na abundância interanual de dois grupos menos estudados de zooplâncton gelatinoso, tunicados e quetognatas, no estuário do Mondego (Portugal) durante o período de 2003-2012. Neste estudo, foi possível encontrar uma correlação entre os fatores ambientais e a abundância das espécies, mostrando uma variabilidade interanual acentuada, particularmente após os anos de seca. Os organismos apresentaram maior abundância nas estações da embocadura e intermédias, perto da entrada do estuário. Os nossos resultados também mostraram várias semelhanças com os resultados relatados no Oceano Índico e/ou na Califórnia (EUA), contribuindo assim para complementar os dados já existentes, trazendo informações importantes sobre estes grupos holoplanctónicos e como os fatores ambientais afetam a sua variabilidade no estuário do Mondego.